O efeito do BPA no organismo já fomentou discussões em diversos países. Segundo informações documentadas pelo Ministério da Saúde (MS), em 2010 a Organização Mundial de Saúde (OMS) reuniu especialistas de várias nações para discutir o assunto. O encontro resultou em um relatório que apontou que consequências foram observadas mediante ingestão de grandes doses da substância.
No entanto, documento apontou que alguns estudos associaram desfechos como desenvolvimento neurológico específico ao sexo, ansiedade, mudanças pré-neoplásicas nas glândulas mamárias com doses mais baixas do Bisfenol A (BPA). Pesquisas levaram países a adotarem medidas de precaução.
No Brasil, por exemplo, desde janeiro de 2012 está vigente a RDC n. 41/2011, resolução que proíbe a importação e a fabricação de mamadeiras que contenham Bisfenol A. Desde então a comercialização desses utensílios em policarbonato está proibida de ser realizada no País.
Já em novembro de 2023, a Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei (PL) 3075/11, "que proíbe a comercialização e a oferta, mesmo que gratuita, de mamadeiras, bicos e chupetas que contenham" o BPA no Brasil.
Proposta é inserida na Lei nº 11.265, de 2006, que "regulamenta a comercialização de alimentos para lactentes e crianças de primeira infância e também a de produtos de puericultura correlatos", e segue atualmente aguardando parecerna Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC).