A obra é caracterizada por cortes rápidos, imagens impactantes e extremamente violentas, além de uma trilha sonora vibrante, que combinam para gerar uma experiência sensorial única.
Composta por Sérgio Ricardo, a trilha é fundamental para a atmosfera do filme mesclando música popular brasileira com elementos clássicos, criando um pano de fundo sonoro que amplifica a tensão dramática. Juntamente com a montagem ritmada de Rafael Justo Valverde, alternando entre momentos de calma e explosões de violência, o que mantém o espectador constantemente envolvido. Essa estética visual única funciona como uma ferramenta eficaz para expressar as complexidades e contradições do universo apresentado no filme.
Os figurinos e a direção de arte retratam com precisão o ambiente árido do sertão nordestino, com uma atenção aos detalhes que contribui para a verossimilhança da narrativa. Tornando assim o longa um marco técnico no cinema, combinando fotografia, som, música e montagem de forma magistral para criar uma obra impactante.
Faz a paisagem árida e desolada do sertão emergir carregado de simbolismos, que representam a promessa de uma liberdade quase incansável e a realidade opressora que os persegue.