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A vida com alergia
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A vida com alergia

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A arquiteta Cristiane Alvarenga descobriu que o filho tinha alergia à proteína do leite de vaca quando ele tinha apenas quatro meses e teve uma reação anafilática grave. "Meu marido o levou às pressas ao Pronto Atendimento, e lá meu filho precisou ser medicado com adrenalina. Desde então, temos a necessidade de ter sempre com ele as medicações necessárias e o plano de ação definido pela médica alergista", destaca a arquiteta.

Cristiane ressalta que desde que descobriu a alergia do filho, que atualmente tem 13 anos, ela está sempre preparada para agir em uma situação de emergência. "Imprevistos acontecem por inúmeras razões, desde o desconhecimento das pessoas, falta de informação adequada nos alimentos preparados em restaurantes e cantinas da escola e festas infantis, então costumamos andar preparados", informou Cristiane.

A alergologista Fabiane Pomiecinski, presidente da Asbai-CE, reforça a importância da procura de uma unidade de saúde quando se está com crise alergica.

"Os sintomas de alergia podem dar uma aliviada com a medicação que tomamos em casa, mas depois podem voltar a piorar, então a orientação é fazer as medicações em casa do que foi prescrito pelo médico como tratamento imediato, mas ir para emergência, para ter certeza que a alergia não vai voltar."

A estudante Letícia Cavalcante, 22, precisou ficar internada aos 4 anos após ter uma crise alérgica. Foi o momento que a família descobriu que ela tinha alergia respiratória e asma, desde então o tratamento foi iniciado com medicamentos. Com o passar dos anos ela descobriu uma nova alergia, ao corante.

"Sempre tenho crises muito fortes, então passei a tomar antialérgico e faço o tratamento com medicamento quando é passado pelo médico. Além disso, eu já fui muitas vezes à emergência pois as reações que tenho devido à alergia é sentir meu ouvido tapado e muita dor", diz a estudante.

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