Segundo a bióloga e doutora em Microbiologia Carla Maciel, há diferenças importantes na aderência de microrganismos de acordo com o material da garrafa. Plásticos do tipo PET ou Tritan, por exemplo, tendem a desenvolver microfendas e arranhões com o uso, favorecendo o acúmulo de bactérias.
O vidro possui uma superfície lisa e não porosa, o que dificulta a adesão microbiana e facilita a higienização.
Outro material comum é o alumínio, que também é suscetível a arranhões — áreas que podem abrigar microrganismos. Além disso, o revestimento interno das garrafas de alumínio pode ser danificado se produtos inadequados forem utilizados na limpeza. Por essas razões, as garrafas de aço inoxidável têm se destacado: o material oferece uma superfície pouco propensa à colonização bacteriana, não desenvolve microfissuras com o tempo e é considerado um dos mais higiênicos.