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50 anos da morte de Martin Luther King são lembrados com homenagens
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50 anos da morte de Martin Luther King são lembrados com homenagens

| MUNDO | Em 4 de abril de 1968, o ícone pacifista contra o racismo foi assassinado nos EUA. Martin Luther King tinha 39 anos. Multidões prestaram homenagens
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Os Estados Unidos prestaram ontem homenagens a Martin Luther King Jr.. O ícone da luta pacifista contra as desigualdades raciais foi assassinado há 50 anos, em 4 de abril de 1968, em Memphis, no Tennessee, por um supremacista branco. Às 18h01min daquele dia, morreu atingido por um tiro na sacada de um motel da Cidade.

A morte de Luther King, aos 39 anos, deflagrou uma série de revoltas em várias grandes cidades americanas. Cinquenta anos depois, multidões foram às ruas no País para homenageá-lo: em Washington, ao redor da estátua do memorial no National Mall, pela manhã, e diante do motel Lorraine de Memphis — local que foi transformado em museu após o assassinato — na hora exata em que Luther King foi executado.

Em Memphis, durante as homenagens desta semana, “a cidade vai mostrar seu lado mais bonito”, segundo o reverendo Jesse Jackson, emblemático defensor dos direitos civis nos Estados Unidos. “Ainda que ele tenha sido tirado dessa Terra de maneira injusta, ele nos deixou como legado a justiça e a paz”, declarou o presidente dos EUA Donald Trump.


Em 28 de agosto de 1963, Martin Luther King entrava para a História com seu discurso “Eu tenho um sonho”, diante de cerca de 250 mil manifestantes em Washington, na Marcha pelo Trabalho e pela Liberdade. Um ano depois, ele recebeu o Prêmio Nobel da Paz por sua resistência não violenta contra a segregação racial.
 

Perseguido pela Polícia ao longo de toda a carreira política, o dia do nascimento do defensor da justiça racial e da não violência é celebrado com um feriado nos Estados Unidos, em 15 de janeiro. 

 

(AFP)

HISTÓRIA


DISCURSOS DE LUTHER KING
  

WASHINGTON, 23 DE AGOSTO DE 1968
“Eu tenho um sonho: que meus quatro filhos um dia viverão em uma nação onde não serão julgados pela cor de sua pele, e sim por seu caráter”.

NOVA YORK, 30 DE ABRIL DE 1967
 

“Falo contra esta guerra (a do Vietnã), porque estou decepcionado com os Estados Unidos, e não pode haver uma grande decepção quando não há um grande amor”.

NORUEGA, 10 DE DEZEMBRO DE 1964
 

“Creio que a verdade desarmada e o amor incondicional terão a última palavra na realidade”.

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