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STJ derruba liminar e resultado do Sisu é liberado
Farol

STJ derruba liminar e resultado do Sisu é liberado

|Educação| Governo abriu ontem inscrições para o ProUni. Candidatos têm até dia 1º para concorrer às bolsas. O cronograma do Fies está mantido
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O PRESIDENTE do Superior Tribunal de Justiça, João Otávio de Noronha (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil O PRESIDENTE do Superior Tribunal de Justiça, João Otávio de Noronha

O Ministério da Educação (MEC) liberou no início da noite desta terça-feira, 28, o resultado do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que estava com divulgação suspensa por ordem judicial. As informações foram liberadas depois da decisão do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha, na tarde de ontem, que aceitou um recurso da Advocacia-Geral da União (AGU).

O governo recorreu ao STJ, depois da presidente do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), desembargadora Therezinha Cazerta, rejeitar um pedido da AGU para derrubar a liminar que suspendia a divulgação do resultado.

Neste semestre, são 237.128 vagas em 128 instituições de ensino superior públicas de todo o País. Segundo o MEC, mais de 3,4 milhões de inscrições foram realizadas este ano. Quem não for contemplado agora, poderá participar da lista de espera da segunda chamada, entre 29 de janeiro e 4 de fevereiro.

O ministério também abriu ontem à noite as inscrições para o Programa Universidade para Todos (ProUni). No cronograma inicial, o término para concorrer às bolsas seria na próxima sexta-feira, 31. A pasta decidiu prorrogar o prazo por mais um dia, sábado, 1º de fevereiro, para que os candidatos tenham tempo suficiente de se inscreverem.

Por meio de nota, o MEC acrescentou que o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) permanece com o cronograma atual, com inscrições de 5 a 12 de fevereiro.

Na segunda-feira, 20, a pasta divulgou ter identificado erro na correção de 5.974 provas, de 3,9 milhões participantes da última edição da prova. O ministro Abraham Weintraub garantiu que, após essa análise, todos os candidatos estavam com as notas corretas e, por isso, abriria as inscrições no Sisu. No entanto, não foi apresentado nenhum documento ou estudo técnico sobre o procedimento feito.

O erro só foi identificado pelo ministério após reclamação dos alunos. O ministro Abraham Weintraub admitiu o erro depois de afirmar diversas vezes que a gestão Bolsonaro havia feito o "melhor Enem da história". ( Com agências)

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