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Covid-19: notícias sobre a pandemia no Brasil e no Mundo
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Covid-19: notícias sobre a pandemia no Brasil e no Mundo

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Covid-19: todas as regiões de São Paulo estão na fase amarela (Foto: Sergio Andrade)
Foto: Sergio Andrade Covid-19: todas as regiões de São Paulo estão na fase amarela

1. São Paulo

O governador João Doria (PSDB) anunciou que todo o Estado de São Paulo vai regredir para a fase amarela do plano de combate ao novo coronavírus. Dessa forma, comércio, bares, restaurantes, academias e eventos culturais terão mais restrições, principalmente no que se refere a capacidade e horário. A definição de Doria ocorre um dia após Bruno Covas (PSDB) ser reeleito na capital.

Pelo programa de flexibilização da quarentena, o Plano São Paulo, o Estado foi dividido em regiões e fases, que vão de 1 a 5, e podem reabrir gradualmente atividades econômicas. As principais diferenças da fase 3 (amarela) em relação à 4 (verde) estabelecem que a maioria dos setores reduza o atendimento de 60% para 40% da capacidade total, funcionem por apenas 10 horas e até 22 horas, no máximo.

A permanência em pé está proibida. "A fase de controle nos permite ter uma mensagem mais clara para toda a população, de que houve aumento no número de casos e é preciso ter cautela", afirmou Patrícia Ellen, secretária estadual de Desenvolvimento Econômico.

Conforme a última atualização do Plano São Paulo, em 24 de outubro, 11 regiões do Estado já estavam na fase 4 (verde). Entre elas, a capital, a Baixada Santista, Campinas, Piracicaba, Taubaté e Sorocaba. Apesar de a fase 3 prever a flexibilização de alguns serviços e atividades, a abertura depende de aval dos governos municipais. Na capital, Covas só permitiu a retomada do setor cultural e a abertura de parques quando o Município entrou na fase 4.

2. Rio de Janeiro

Após chegar a 95% no fim de semana, a taxa de ocupação dos leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) para covid-19 no Rio de Janeiro caiu para 93% ontem, 30, segundo balanço da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que ampliou o número de leitos em sua rede, de 271 para 288.

Apesar da queda no percentual de ocupação, o número de pessoas internadas em unidades municipais, estaduais e federais na capital fluminense continuou a aumentar e subiu de 525 no sábado para 540 na manhã de hoje. Em relação ao início do mês, houve um aumento de mais de 40% no número de pessoas internadas em UTIs para covid-19, que era de 378 em 3 de novembro.

3. Vacina

A Moderna anunciou na noite desta segunda-feira, 30, que protocolou à Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos pedido formal para uso emergencial da vacina que desenvolve contra o coronavírus. Segundo a farmacêutica, os dados dos estudos clínicos foram enviados para a análise do órgão, que irá decidir se o imunizador pode ser aplicado na população americana. Mais cedo, a empresa havia informado que a fórmula teve 94,1% de eficácia na prevenção da doença.

4. OMS

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, afirmou nesta segunda-feira, 30, em coletiva que a situação da Covid-19 no Brasil "é muito preocupante", em especial quando se observa os dados agregados. O país deve ser "muito sério" para lidar com a situação, e houve um aumento "significativo" nas mortes entre 2 de novembro e 26 do mesmo mês, avaliou. Os casos haviam atingido o pico em julho e apresentavam queda até 2 de novembro, tendência que foi revertida, segundo Tedros.

5. EUA

Longas filas para testes de covid-19 e resultados atrasados pela sobrecarga do sistema, em Washington, acenderam o alerta para o risco que representa o feriado prolongado de Ação de Graças, que começou na quinta-feira, 26. Autoridades temem que a tradicional reunião familiar provoque uma nova explosão de casos. Esta semana, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) estimou que até 60 mil pessoas poderiam morrer em decorrência do contágio neste período.

O número de mortes diárias, segundo o CDC, deve dobrar nos próximos dez dias, prolongando a sensação de perda e de isolamento em uma temporada passada ao lado da família e dos amigos. Na sexta-feira, os EUA ultrapassaram a marca de 13 milhões de casos - foi o 25.º dia seguido que o país registrou mais de 100 mil casos em 24 horas.

6. Hong Kong

Hong Kong reinstaurou, nesta segunda-feira, 30, novas restrições a seus habitantes para tentar conter a quarta onda de contágios de coronavírus que abala o território semiautônomo.

A partir de quarta-feira, 2, o governo local limitará reuniões a não mais de duas pessoas, fechará bares de karaokê e salas de mahjong (um jogo de tabuleiro chinês) e pediu que a maioria dos servidores civis trabalhe em casa.

As medidas se somam às restrições anunciadas no domingo, que encerrarão o ensino presencial nas escolas pelo restante do ano, também a partir de 2 de dezembro.

Nos últimos dias,  os contágios diários subiram para mais de 100, obrigando as autoridades a reimpor as rígidas restrições da primavera e do verão.

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