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Projeto Acalentar aproxima pacientes internados do Hias e familiares por meio de videochamadas
Farol

Projeto Acalentar aproxima pacientes internados do Hias e familiares por meio de videochamadas

A iniciativa é realizada por uma equipe multiprofissional, com psicólogos, assistente social e médica pediatra
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Além das mães que continuam com seus filhos em Unidades de Terapia Intensiva, são acompanhadas também as mulheres em que os bebês já receberam alta (Foto: Felipe Dutra/Divulgação)
Foto: Felipe Dutra/Divulgação Além das mães que continuam com seus filhos em Unidades de Terapia Intensiva, são acompanhadas também as mulheres em que os bebês já receberam alta

Mais de 100 encontros virtuais foram realizados no Hospital Infantil Albert Sabin (Hias) para aproximar pacientes internados e familiares. Feitos por videochamadas, os encontros foram idealizados no início da pandemia de Covid-19 para os internados na Unidades de Tratamento Intensivo 3 (UTI 3). A ação, intitulada de Projeto Acalentar, foi expandida, se consolidou e tem ajudado a reduzir distâncias e trazer conforto e humanização para o processo de internamento infantil. A iniciativa é realizada por uma equipe multiprofissional, com psicólogos, assistente social e médica pediatra.

De acordo com a pediatra Cinara Carneiro, uma das autoras do projeto, além de trazer benefícios para as crianças internadas e as famílias, a proposta também se mostrou muito importante para os profissionais das unidades. “No momento que desenhamos esse projeto, a gente trouxe esse acalento para essas crianças e pra gente também. Foi uma forma de voltar ao contato que a gente costumeiramente tinha com a família, ter uma sensação maior de que os cuidadores estão compreendendo bem as informações sobre o tratamento que está sendo realizado”, explica a pediatra em entrevista divulgada pela assessoria de imprensa do Hias.

Uma das beneficiadas foi Samyra Soares, de 17 anos, que chegou a passar 12 dias internada na UTI 3 em junho de 2020. De acordo com a mãe da adolescente, Eurisledenia Santos, poder ver a filha, ainda que por meio de uma tela, deu muita confiança. “Ela é filha única, e esses 12 dias foram uma eternidade. Foi uma emoção muito grande não só para mim como para toda a minha família. Ver ela hoje bem é maravilhoso”, comemora.

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