No Ceará, a produção da safra de grãos encerrou o ano de 2020 em 794.480 toneladas. Alta de 40,71% em relação ao ano anterior (564.616 t). Três produtos representaram 96% da produção total de grãos: milho sequeiro, feijão-de-corda 1ª safra e arroz irrigado. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 13, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O 12º Levantamento Sistemático da Produção Agrícola – LSPA de 2020 também mostrou que a produção cearense de 2020 foi 71,72% superior à primeira estimativa (462.673 t).
No grupo Cereais, Leguminosas e Oleaginosas, composto de 17 produtos, 14 apresentaram crescimento na produção, comparando-se ao ano de 2019, e 3 apresentaram redução.
Os itens que apresentaram crescimento na produção em relação à 2019 foram: arroz de sequeiro, fava, feijão de arranca 1ª safra, feijão-de-corda 1ª safra, feijão-de-corda 2ª safra, milho sequeiro, milho irrigado, milho semente sequeiro, soja de sequeiro 1a. Safra, sorgo granífero, trigo em grão irrigado, algodão herbáceo, sequeiro, algodão semente sequeiro e amendoim.
Já arroz irrigado, milho semente irrigado e mamona tiveram queda, no comparativo com igual período do ano anterior.
Na categoria de Frutas Frescas foram contabilizados 30 produtos. Dois a menos do que a previsão de início de ano. Isso porque ata irrigada e tangerina irrigada passaram a ser cultivadas em condições de sequeiro.
Ao todo, foram produzidas 1.091.456 toneladas de frutas frescas em 2020. Alta de 17,55%, em relação à safra obtida em 2019. Seis produtos representaram 84% do total da produção de frutas frescas: com banana irrigada, maracujá irrigado, mamão irrigado, banana de sequeiro, melão irrigado e melancia irrigada.
Destes, maracujá irrigado, mamão irrigado e melancia irrigada apresentaram crescimento na participação, enquanto a banana irrigada, banana de sequeiro e melão irrigado registraram queda em relação à participação esperada em janeiro de 2020.
No Brasil, a safra agrícola fechou o ano com 254,1 milhões de toneladas, número recorde na série histórica. Para este ano, está projetado um aumento de 2,5%, totalizando 260,5 milhões de toneladas.