O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deu posse ontem ao cardiologista Marcelo Queiroga como novo ministro da Saúde - o quarto a ocupar o cargo em seu governo. A oficialização da troca ocorreu em cerimônia reservada no gabinete do presidente e a nomeação foi publicada à tarde em edição extra do DOU. Queiroga foi anunciado como novo chefe da pasta na segunda-feira, 15, no lugar do general Eduardo Pazuello, desgastado após a explosão de casos e mortes por covid-19 no País. O agora ex-ministro responde a um inquérito no Supremo Tribunal Federal por suposta omissão do ministério no colapso registrado no Amazonas no início do ano, quando pacientes da doença morreram asfixiados por falta de oxigênio.
A posse de Queiroga ainda estava travada porque antes era preciso que ele se desvinculasse da sociedade de empresas das quais é sócio na Paraíba, seu Estado.
Além da ligação de Queiroga com as empresas, o destino de Pazuello também travava a mudança: uma das possibilidades é que ele assuma a Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), que deve sair da Economia para a Secretaria-Geral da Presidência. Queiroga disse semana passada que ‘dará continuidade’ ao trabalho executado na pasta.