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Atividades turísticas do Ceará expandem 6,9% em 2021
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Atividades turísticas do Ceará expandem 6,9% em 2021

Impulsionaram o salto a receita de empresas que atuam nos ramos de hotéis, transporte aéreo, restaurantes, rodoviário coletivo de passageiros, locação de automóveis e serviços de bufê
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Movimento da rede hoteleira ainda abaixo de 2019 (Foto: FCO FONTENELE)
Foto: FCO FONTENELE Movimento da rede hoteleira ainda abaixo de 2019

O índice de atividades turísticas do Ceará expandiu 6,9% no acumulado do ano de 2021, de janeiro a julho, na análise com igual período de 2020. Impulsionaram o salto as receitas de empresas que atuam nos ramos de hotéis, transporte aéreo, restaurantes, rodoviário coletivo de passageiros, locação de automóveis e serviços de bufê.

Frente ao mês anterior, julho apresentou variação de 0,9% no Estado, a quarta taxa positiva consecutiva, acumulando ganho de 51,5%. Contudo, o segmento de turismo ainda necessita crescer para retornar ao patamar de fevereiro de 2020. Ante julho de 2020, o índice de volume de atividades turísticas cearense apresentou expansão de 122,9%, quarta taxa positiva seguida.

Já na variação dos últimos 12 meses, o indicador do volume das atividades turísticas aponta queda de 18,7%. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 14, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O instituto também detalhou que o setor de serviços do Ceará cresceu 8% neste ano, considerando de janeiro a julho, conforme dados da Pesquisa Mensal de Serviços, com ajuste sazonal, divulgada  pelo IBGE.

Resultados positivos ainda foram observados na passagem dos meses de junho para julho, com alta de 1%, ficando entre as 16 unidades da federação que cresceram e na sexta taxa positiva seguida, e também na comparação com igual período do ano passado (22,9%), quarta taxa positiva consecutiva e segunda maior da série histórica, superada apenas por maio de 2021 (25,5%).

No comparativo com julho de 2020, o resultado do setor foi puxado por quatro das cinco atividades, em especial, pelos serviços prestados às famílias (92,7%). A segunda maior alta veio do setor de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correios (48,5%). Também tiveram alta os outros serviços (30,0%) e os serviços de informação e comunicação (5,1%).

Nesta comparação, Ceará foi o oitavo que mais cresceu dentre as 27 unidades pesquisadas. O maior salto foi Alagoas, com 40,7%.

Porém, o volume de serviços prestados no Estado ainda apresenta variação 1,3% negativa considerando os últimos 12 meses (julho de 2020 a julho de 2021). Contudo, mantém trajetória ascendente comparando com a queda de 5,2% em junho no acumulado de 12 meses e iniciada desde março deste ano.

Em relação à receita nominal de serviços no Ceará, houve estabilidade de 0,3% na passagem de junho para julho. Ante igual período do ano passado a alta foi de 26%, enquanto no ano registrou 9,7% e também apresentou resultado estável nos últimos 12 meses encerrados em julho (0,2%).

Brasil

O volume de serviços prestados no Brasil subiu 1,1% em julho ante junho, na série com ajuste sazonal. O resultado do indicador de junho ante maio foi revisto de uma alta de 1,7% para 1,8%.

O resultado de julho veio igual à mediana das estimativas dos analistas, que previam uma alta de 0,5% a 2,5%.

Na comparação com julho do ano anterior, houve elevação de 17,8% em julho de 2021, já descontado o efeito da inflação. Nessa comparação, as previsões eram de uma elevação de 16,1% a 20,2%, com mediana positiva de 18,0%.

A taxa acumulada no ano de 2021 foi de elevação de 10,7%. Em 12 meses, os serviços acumulam alta de 2,9%.

A receita bruta nominal do setor de serviços subiu 1,5% em julho ante junho. Na comparação com julho de 2020, houve avanço de 21,5% na receita nominal. (Com Agência Estado)

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