O jornal português Expresso foi atacado por hackers na madrugada de ontem, 2. Os responsáveis pela invasão são o Lapsus Group, mesma equipe que deixou sistemas do Ministério da Saúde fora do ar no último mês de dezembro.
O site do jornal exibe uma página similar à que foi mostrada no ataque ao órgão governamental brasileiro. Os hackers anunciaram que vazarão dados caso não recebam um valor, e disseram ter controle do sistema de hospedagem do portal. Nem as informações roubadas nem a quantia exigida foram detalhados.
No perfil do Expresso no Twitter, a seção que incluía o site do veículo foi mudada para o canal do grupo no aplicativo de mensagens Telegram, e uma publicação com o mesmo link e o texto "Lapsus$ é oficialmente o novo presidente de Portugal" foi fixada na página.
O Expresso é parte do grupo de comunicação Impresa, que também tem veículos como a rede de televisão SIC e o site de notícias sobre música Blitz. O sites do grupo (institucional), da rede SIC e o Blitz também foram afetados pelo ataque.
No último mês de dezembro, o mesmo grupo havia tirado do ar alguns sites do Ministério da Saúde do Brasil. À época, diversos sistemas ficaram indisponíveis, inclusive a emissão de comprovantes de vacinação contra a Covid-19.
O aplicativo ConecteSUS, que também foi afetado na invasão ao órgão, ficou fora do ar por semanas. Até o momento, ele segue com instabilidades e apresenta informações incompletas aos usuários. (Bemfica de Oliva)