O policial militar Alauir Mattos de Faria foi intimado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro em inquérito que apura a morte do congolês Moïse Kabagambe. O PM é apontado por dois dos agressores do homem de 24 anos como dono do quiosque Biruta onde Moïse trabalhava e de outro estabelecimento vizinho, a Barraca do Juninho, ambos vizinhos ao quiosque Tropicália, onde o rapaz foi morto a pauladas após cobrar seu salário no último dia 24 de janeiro. As informações são do UOL.
Dois dos três agressores trabalhavam nos quiosques de Alauir, vizinhos ao Tropicália. Os funcionários não mencionam participação do PM durante o crime ou a presença dele no local na noite do dia 24. A previsão era de que o depoimento do policial fosse colhido nesta quinta-feira, 3. Mas a irmã de Alauir, Viviane Faria, informou, em entrevista ao UOL, que o policial já prestou depoimento nesta quarta-feira, 2. Inquérito continua em sigilo pela Polícia Civil.
A Justiça do Rio de Janeiro decretou a prisão temporária de três acusados de participarem do assassinato. Os três homens foram presos na terça-feira, 1º. Os nomes deles ainda não foram divulgados oficialmente. Trio foi indiciado por homicídio duplamente qualificado, por impossibilitar a defesa da vítima e por uso de meio cruel. (Marília Freitas, especial para O POVO)