O conjunto de 12 produtos que compõem a cesta básica da Grande Fortaleza ficou a R$ 628,46 em maio, 2,96% mais em conta do que o valor de abril. Mesmo assim o trabalhador fortalezense remunerado pelo piso nacional comprometeu, em maio, 56,06% do salário mínimo líquido para comprar os alimentos básicos para uma pessoa adulta.
O levantamento é do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e considera que, com base no salário mínimo vigente no País de R$ 1.212 (valor correspondente a uma jornada mensal de trabalho de 220 horas), pode-se dizer que o trabalhador teve que desprender 114h e
05 minutos de sua jornada de trabalho mensal para adquirir a cesta.
Com isso, o estudo mostra que o gasto com alimentação de uma família padrão (2 adultos e 2 crianças) foi de R$ 1.885,38 no mês de maio.
Na variação semestral, a cesta básica de Fortaleza teve elevação de 8,29%. Já a anual ficou em 18,08%. Ou seja, a alimentação básica em maio de 2022 (R$ 628,46) está mais cara do que em novembro de 2021 (R$ 580,36) e mais cara do que em maio de 2021 (R$ 532,21).
A deflação nos preços da cesta básica foi influenciada pela baixa nos preços de dois produtos da cesta, são eles: o tomate (-23,60%) e a banana (-1,18%).
Dentre os produtos que registraram elevações destacam-se a manteiga (3,50%), o leite (2,90%) e o café (2,34%).
No semestre, apresentaram reduções nos valores: o arroz (-1,14%) e o tomate (-8,97%). Já os itens que apresentaram as maiores elevações foram: o óleo (27,83%), a farinha (25,68%) e o café (19,48%).
Já em 12 meses, o único item a apresentar redução no preço foi o arroz (-8,46%). As maiores altas foram do café (74,54%), o tomate (65,05%), o óleo (36,45%) e o açúcar (32,52%).