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Portugal luta contra três incêndios florestais
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Portugal luta contra três incêndios florestais

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Um bombeiro trabalha para extinguir um incêndio florestal nos Casais do Vento, em Alvaiazere, a 10 de julho de 2022. Cerca de 1.500 bombeiros foram mobilizados para apagar três incêndios florestais que duram mais de 48 horas no centro e norte de Portugal, uma vez que o país foi atingido por uma onda de calor que levou o governo a declarar um
Foto: PATRÍCIA DE MELO MOREIRA/AFP Um bombeiro trabalha para extinguir um incêndio florestal nos Casais do Vento, em Alvaiazere, a 10 de julho de 2022. Cerca de 1.500 bombeiros foram mobilizados para apagar três incêndios florestais que duram mais de 48 horas no centro e norte de Portugal, uma vez que o país foi atingido por uma onda de calor que levou o governo a declarar um "estado de contingência".

Quase 1.500 bombeiros lutam neste domingo (10) em Portugal para controlar três incêndios florestais que devastam há vários dias áreas do centro e do norte de Portugal, o que levou o governo a declarar "estado de contingência" devido às temperaturas elevadas.

"O fogo chegou a 50 metros da última casa do vilarejo, lá em cima queimou tudo", declarou à AFP Donzilia Marques, ao apontar para as colinas que ficam entre a sua localidade, Travessa de Almogadel, e o vilarejo de Freixianda, no município de Ourém, centro do país.

A mulher foi retirada da localidade, mas conseguiu voltar para sua casa e constatou que nenhuma residência havia queimado, apesar do incêndio - que começou na quinta-feira - ter arrasado 1.500 hectares de vegetação.

Um incêndio declarado na sexta-feira devasta uma zona próxima, em Pombal, e mobilizou 450 bombeiros.

Na quinta-feira um incêndio começou em Carrazeda de Ansiães, na região nordeste do país.

O governo português elevou o nível de alerta e decretou "estado de contingência". Lisboa pediu à União Europeia que acione o mecanismo comum, como qual foram mobilizados dois aviões-tanque procedente da Espanha.

O ministro do Interior, José Luis Carneiro, destacou que as temperaturas podem chegar aos 45 graus e afirmou que Portugal enfrenta a "pior combinação de fatores" desde os incêndios que afetaram o país entre junho e outubro de 2017, que deixaram mais de 100 mortos.

 

tsc/thm/an/eg/fp

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