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Telescópio James Webb captura novos detalhes da nebulosa de Tarântula
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Telescópio James Webb captura novos detalhes da nebulosa de Tarântula

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Uma imagem espacial capturada pelo telescópio Webb. Nuvens de nebulosa fofas de cor marrom, com destaques cor de ferrugem, cercam uma área central preta. Dentro dessa área, o ponto focal da imagem é uma grande estrela amarela com oito pontas longas e finas. À direita desta estrela está um aglomerado estelar brilhante em forma oval. As estrelas dentro do aglomerado parecem minúsculos brilhos azuis pálidos. O aglomerado é mais densamente empacotado em seu núcleo e se espalha para fora. Na parte inferior da imagem, vários braços parecem sair em espiral de um botão bronzeado nublado, lembrando uma aranha ou uma estrutura de lula. Outras estrelas azuis e amarelas de oito pontas, bem como galáxias distantes, estão espalhadas por toda a imagem. (Foto: NASA/ ESA/  James Webb/ Divulgação)
Foto: NASA/ ESA/ James Webb/ Divulgação Uma imagem espacial capturada pelo telescópio Webb. Nuvens de nebulosa fofas de cor marrom, com destaques cor de ferrugem, cercam uma área central preta. Dentro dessa área, o ponto focal da imagem é uma grande estrela amarela com oito pontas longas e finas. À direita desta estrela está um aglomerado estelar brilhante em forma oval. As estrelas dentro do aglomerado parecem minúsculos brilhos azuis pálidos. O aglomerado é mais densamente empacotado em seu núcleo e se espalha para fora. Na parte inferior da imagem, vários braços parecem sair em espiral de um botão bronzeado nublado, lembrando uma aranha ou uma estrutura de lula. Outras estrelas azuis e amarelas de oito pontas, bem como galáxias distantes, estão espalhadas por toda a imagem.

O telescópio espacial James Webb capturou com grandes detalhes a nebulosa apelidada de Tarântula, revelando aspectos inéditos que aprofundam a compreensão científica, anunciou nesta terça-feira (6) a Nasa.

Oficialmente conhecida como 30 Doradus, essa região do espaço é caracterizada por seus filamentos de poeira que lembram as pernas de uma aranha peluda e há muito tempo é uma das favoritas dos astrônomos interessados na formação das estrelas.

Graças à alta resolução dos instrumentos infravermelhos do Webb, milhares de jovens estrelas, galáxias distantes de fundo e a estrutura detalhada das nebulosas de gás e poeira se tornaram visíveis pela primeira vez.

O Webb opera principalmente no espectro infravermelho, já que a luz de objetos no cosmos distante foi esticada até esse comprimento de onda no curso da expansão do universo.

A câmera de infravermelho próximo (NIRCam), a principal do telescópio, descobriu que a cavidade no centro da nebulosa foi escavada pela radiação transportada por ventos estelares que emanam de um aglomerado de estrelas massivas jovens, que aparecem como pontos azuis.

Por sua vez, o espectrógrafo de infravermelho próximo (NIRSpec), que analisa padrões de luz para determinar a composição de objetos, capturou uma jovem estrela no ato de soltar uma nuvem de poeira do seu entorno.

Acreditava-se anteriormente que essa estrela estava em um estágio mais avançado de formação, já mais a frente no processo de se desprender de sua bolha de poeira.

O interesse astronômico pela nebulosa da Tarântula se deve a sua composição química, que é semelhante às grandes regiões de formação de estrelas observadas alguns bilhões de anos após o Big Bang, período chamado de "meio-dia cósmico", quando a formação das estrelas atingiu seu pico.

A apenas 161 mil anos-luz de distância, a Tarântula é um exemplo facilmente visível desse período florescente da criação cósmica.

O telescópio também fornecerá aos cientistas a oportunidade de contemplar galáxias distantes da época do meio-dia cósmico e compará-las com as observações da Tarântula, para entender as semelhanças e diferenças.

Em funcionamento desde julho, o James Webb é o telescópio espacial mais poderoso já construído. Os astrônomos estão confiantes de que proporcionará uma nova era de descobertas.

 

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