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Indígenas fazem protesto para denunciar aumento da violência contra povos originários
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Indígenas fazem protesto para denunciar aumento da violência contra povos originários

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Indígenas Pataxo participam de manifestação contra a violência e pela demarcação de terras em Brasília, em 15 de setembro de 2022.
 (Foto: Sérgio Lima/AFP)
Foto: Sérgio Lima/AFP Indígenas Pataxo participam de manifestação contra a violência e pela demarcação de terras em Brasília, em 15 de setembro de 2022.

Em protesto para denunciar o aumento de casos de violência contra grupos indígenas, nove povos de quatro estados realizaram uma marcha na manhã desta quinta-feira, 15, em Brasília. Conforme o  Conselho Indigenista Missionário (Cimi), em um período de dez dias, entre 3 e 13 deste mês, sete vidas indígenas foram perdidas em contexto de violência. 

A marcha contou com cerca de 120 lideranças dos povos originários e seguiu até a Esplanada dos Ministérios. O Cimi detalha que os assassinatos aconteceram nos estados do Maranhão, Mato Grosso do Sul e Bahia. Os assassinatos vitimaram indígenas dos povos Guajajara, Pataxó e Guarani Kaiowá. Além disso, dois jovens indígenas, de 16 e 14 anos, foram feridos por disparos de arma de fogo na Bahia e no Maranhão, respectivamente.

Os participantes também pediram a retomada e a conclusão do julgamento, no Supremo Tribunal Federal (STF), do caso de repercussão geral sobre demarcações de terras indígenas, suspenso desde setembro de 2021.

Em 2021, 176 indígenas foram assassinados no país, segundo o relatório Violência contra os Povos Indígenas no Brasil, publicado anualmente pelo Cimi.

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