O ex-vereador Gabriel Monteiro foi preso nesta segunda-feira, 7, ao se apresentar na 77ª Delegacia de Polícia, localizada em Niterói, no Rio de Janeiro. Ele havia tido prisão preventiva decretada por conta de um processo por estupro que ele responde. Conforme a denúncia, o crime ocorreu em 15 de julho.
A decisão foi proferida por Rudi Baldi Loewenkron, juiz da 34ª Vara Criminal do Rio de Janeiro. Conforme a denúncia, Gabriel teria forçado a vítima a ter sexo com ele, ao passar uma arma em seu rosto, empurrá-la contra a cama, segurando seus braços, e dando tapas em seu rosto. O encontro entre eles havia ocorrido na reinauguração da boate Vitrinni, localizada na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
Na decisão, Loewenkron deliberou que fossem apreendidos celulares e armas de fogo do Gabriel. Outras acusações foram feitas em desfavor do ex-parlamentar como assédio sexual, moral e tentativa de estupro, além de agressões e crimes contra menores de idade.
Em depoimento à justiça, quatro mulheres apontam casos de estrupo, sendo que três delas relataram que a prática começou de forma consentida, mas resultaram em situações de violência. Gabriel já havia tido mandato cassado no dia 18 de agosto, em sessão que ele acompanhou na Câmara.
Ao tentar vaga na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Gabriel Monteiro teve candidatura embargada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ). Não podendo concorrer, o youtuber elegeu seu pai Roberto Monteiro para deputado federal e sua irmã Giselle Monteiro para deputada estadual.