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Navio à deriva bate na Ponte Rio-Niterói e obriga interdição da via
Farol

Navio à deriva bate na Ponte Rio-Niterói e obriga interdição da via

Equipes técnicas também trabalhavam para determinar o impacto do acidente na estrutura da ponte
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Navio à deriva colide com ponte (Foto: Reprodução)
Foto: Reprodução Navio à deriva colide com ponte

Um navio à deriva bateu na Ponte Rio-Niterói, no Rio, e forçou a interdição da via nos dois sentidos, no fim da tarde desta segunda-feira, 14. Até a publicação deste texto, o tráfego não havia sido liberado.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o fechamento aconteceu às 18h18, imediatamente após o choque. Três rebocadores trabalhavam no local na noite de ontem para remover o navio que causou o acidente.

Equipes técnicas também trabalhavam para determinar o impacto do acidente na estrutura da ponte. O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), disse em sua conta no Twitter que aparentemente os danos foram menores. "A primeira impressão é a de que não há consequências mais graves", escreveu Paes.

O acidente aconteceu em um fim de tarde de muitos ventos no Rio de Janeiro. A cidade está em estágio de mobilização desde o início da tarde e foram registrados ventos entre 53 e 57 quilômetros por hora nos aeroportos do Galeão e Santos Dumont.

A Marinha do Brasil informou que devido às condições climáticas a amarra do navio São Luiz se partiu e, por isso, a embarcação se moveu do local onde estava fundeada até a ponte Rio-Niterói.

Segundo a Marinha, a Capitania dos Portos do Rio enviou, então, uma equipe de busca e salvamento (SAR) para o local, a fim de "prestar apoio e realizar a coordenação necessária" com a praticagem (manejo de navios) e os rebocadores que atuam na ocorrência, pertencentes à empresa Camorim. Segundo a Marinha, o navio São Luiz será conduzido para atracação no Porto do Rio de Janeiro. "A destinação da embarcação São Luiz é objeto de processo judicial. Enquanto aguardava decisão judicial, a embarcação permanecia fundeada em local predefinido pela autoridade marítima, na Baía da Guanabara, desde fevereiro de 2016, sem oferecer riscos à navegação", detalhou a Marinha.

A Força informou, ainda, que um inquérito sobre acidentes e fatos de navegação (IAFN) será instaurado.

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