Se já não bastasse um orçamento preguiçoso enviado ao Congresso Nacional com previsão de recursos para 2023 significativamente menores para os principais programas federais, o Governo Bolsonaro apresentou um dos piores desfechos de gestão desde a redemocratização: sem recursos para programas essenciais ao País.

O superministério da Economia é diplomado com certificado de total incompetência ao travar o desenvolvimento do País da forma mais rasa. Afinal, a má administração abalou as duas áreas de maior importância para qualquer nação: saúde e educação.

Centros de pesquisa de ponta, responsáveis por desenvolvimento de técnicas e teorias inovadoras, tiveram as atividades interrompidas porque as universidades não têm dinheiro para pagar a conta de luz. Alunos sequer contam com os restaurantes universitários.

A saúde, então, foi amplamente impactada pela incompetência. Na universidade, teve as pesquisas paradas porque os pesquisadores ficaram sem salários. Os médicos residentes - 14 mil ao todo - também estão sem pagamento. E, para completar, a aquisição de medicamentos sofreu um baque de R$ 3,7 milhões.

Impossível não ver a contradição do discurso do Governo Federal, que projetava o Brasil como líder de uma nova retomada de crescimento econômico e, agora, promove esse entrave ao desenvolvimento.