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Camilo e Lula devem anunciar que bolsas da Capes e CNPq terão reajuste a partir de março
Farol

Camilo e Lula devem anunciar que bolsas da Capes e CNPq terão reajuste a partir de março

As bolsas serão reajustadas, em média, em 44% e o primeiro pagamento será feito em março, já referente ao mês de fevereiro.
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Ministro da Educação, Camilo Santana, falará na Câmara Federal sobre o futuro das escolas cívico-militares (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil Ministro da Educação, Camilo Santana, falará na Câmara Federal sobre o futuro das escolas cívico-militares

As bolsas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) deverão ser pagas com o reajuste de valor já no mês de março.

Os benefícios serão anunciados em evento com o ministro da Educação Camilo Santana (PT) e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que está previsto para o dia 16 ou 17 de fevereiro.

As bolsas serão reajustadas, em média, em 44% e o primeiro pagamento será feito em março, já referente ao mês de fevereiro. Ou seja, as bolsas pagas em março já vão estar com o valor reajustado.

O ministro havia dito que o reajuste seria anunciado no final de janeiro, mas a data acabou sendo adiada. “A ideia é de que, até o fim deste mês (janeiro), o presidente possa anunciar os reajustes das bolsas tanto da Capes quanto do CNPq. (O reajuste) valerá a partir do anúncio”, disse Camilo. “Desde 2013, não há reajuste das bolsas da Capes e do CNPq. O presidente já tem determinado estudo e avaliação nesse sentido”, acrescentou o ministro.

As bolsas de pesquisa estão sem reajuste há 10 anos. Segundo a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), o valor das bolsas de estudo teve perda de 75% no poder de compra em comparação ao valor de 2013, quando houve o último reajuste.

Para a associação, os auxílios com valores atualizados deveriam estar em R$ 2.600 (mestrado) e R$ 3.800 (doutorado), mas são de R$ 1.500 e R$ 2.200, respectivamente. A associação tem defendido um reajuste de 40% para as bolsas.

Com informações do jornalista João Paulo Biage, correspondente do O POVO em Brasília


 
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