O ministro das Relações Institucionais Alexandre Padilha afirmou que a prioridade do governo na primeira sessão de abril do Congresso Nacional será a aprovação do projeto de lei que prevê o remanejamento de recursos do orçamento para garantir o reajuste nos salários dos servidores públicos federais.
No último dia 24 de março, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos oficializou o reajuste de 9% para os servidores federais. A cerimônia, realizada na sede da pasta, teve por objetivo legitimar o acordo salarial, que foi aprovado em março deste ano após a reinstalação da Mesa Nacional de Negociação Permanente, e prevê ainda um reajuste de R$ 200 no auxílio-alimentação, que passará a ser R$ 658. O valor equivale a um aumento de 43,6%.
De acordo com o secretário de Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho, Sérgio Mendonça, o reajuste começará a valer a partir do dia 1° de maio. Ele acrescentou que, para que o acordo fosse firmado, foram necessárias três rodadas de negociação com entidades representativas dos servidores públicos, e, embora não agrade a todos, o acordo foi decidido de maneira “linear”.
Alexandre Padilha demonstrou confiança na aprovação dos recursos e comemorou o acordo com servidores. "Nós conseguimos fechar um acordo com todas as categorias de servidores federais, um reajuste de mais de 9%. Depois de anos que esses servidores não tiveram nenhum tipo de acordo. Um acordo muito bem construído, no diálogo".
Ele também criticou quem, segundo ele, apostava num cenário caótico após a eleição do presidente Lula (PT), com a volta de greves gerais. "Todo o cenário que pintaram, mais uma fake news em relação ao governo do presidente Lula, que dizia que o presidente Lula ia fechar igreja, que ia voltar a ter greve o tempo todo. Nós conseguimos fechar acordo com os servidores federais sem greve", destacou.
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O acordo salarial prevê ainda um reajuste de
R$ 200 no auxílio-alimentação, que passará a ser R$ 658. O valor equivale a um aumento
de 43,6%