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Bia Haddad, mérito e reconhecimento
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Bia Haddad, mérito e reconhecimento

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Tenista brasileira Bia Haddad no jogo de semifinal de Roland Garros (Foto: Thomas SAMSON / AFP)
Foto: Thomas SAMSON / AFP Tenista brasileira Bia Haddad no jogo de semifinal de Roland Garros

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ROLAND GARROS Quando Bia Haddad Maia se coloca como uma trabalhadora do tênis e não como um gênio do esporte, ela faz questão de enfatizar o quanto treina duro em busca dos seus objetivos e metas nas quadras. A paulista teve duas semanas brilhantes em Roland Garros e parou apenas na semifinal, quando perdeu para a melhor jogadora do mundo, Iga Swiatek, por 2 sets a 0, na quinta-feira passada.

Foi a campanha mais relevante de uma brasileira na França desde Maria Esther Bueno, finalista do Grand Slam em 1964. A partir dali o melhor desempenho de uma mulher do país no torneio havia sido com Patrícia Medrado, que chegou à rodada número três em 1979.

Bia entrou em Roland Garros como a 14ª melhor tenista do planeta, algo que já era enorme e significativo. A campanha em um dos santuários do tênis mundial teve então o poder de mostrar para muito mais gente a existência de uma brasileira fenomenal e lutadora, brigando sempre no topo, elogiada pelas adversárias.

Com o desempenho em Paris, a tenista faturou R$ 3,4 milhões, valor compatível com o mérito. O esporte paga bem para quem chega aos primeiros lugares dos principais torneios, mas para conseguir tanto, só com muito esforço e dedicação. Assim, Bia Haddad, o técnico Rafael Paciaroni e toda a equipe conseguiram furar a bolha de quem só valoriza campeões, cenário notável em um Brasil que ainda precisa evoluir muito no reconhecimento de seus talentos.

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