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Submarino que levava turistas para ver o naufrágio do Titanic desaparece no oceano
Farol

Submarino que levava turistas para ver o naufrágio do Titanic desaparece no oceano

O passeio dura cerca de oito dias e inclui um mergulho para ver os restos do navio
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Submarino pode descer a até 4 mil metros de profundidade  (Foto: Reprodução/Oceangate)
Foto: Reprodução/Oceangate Submarino pode descer a até 4 mil metros de profundidade

Um submarino que levava turistas para ver os destroços do mais famoso naufrágio da história, o Titanic, desapareceu no meio do Oceano Atlântico. A Oceangate, empresa responsável pelo barco, confirmou a presença de pessoas dentro da embarcação. As informações foram divulgadas na manhã desta segunda-feira, 19, pela BBC News.

No momento, a Guarda Costeira de Boston realiza uma operação de busca e resgate na costa de Newfoundland, no Canadá, a cerca de 670 km do ponto onde o transatlântico está naufragado.

A cerca de 3.800 metros (m) abaixo da superfície da água, o navio está dividido em duas partes, que fazem parte da visitação: a proa e a popa, separadas por 800 m.

Apesar de confirmar a presença de tripulantes no submarino, a Oceangate não deu detalhes sobre quantas pessoas estavam a bordo, apenas destacou que o limite são cinco, incluindo o piloto e um “especialista em conteúdo”.

A viagem custa cerca de $ 250 mil dólares (cerca de R$ 1,2 milhão) e tem duração de oito dias, com direito a mergulho para ver o Titanic de perto. De acordo com site da Oceangate, mais duas viagens estariam programadas para o ano que vem.

Submarino de visitação ao Titanic desaparece; naufrágio ainda é um mistério

O que verdadeiramente aconteceu com o Titanic é um mistério até os dias atuais. As representações que ficaram muito famosas no cinema foram criadas a partir de especulações devido à dificuldade de noção que a profundidade do naufrágio impõe.

Imagens reveladas por varreduras feitas em 2022, pela Magellan Ltd., uma empresa de mapeamento de águas profundas, e pela Atlantic Productions, que está fazendo um documentário sobre o projeto, renovam as esperanças dos fanáticos pelo caso.

A esperança agora é de que os estudiosos do caso possam ter mais detalhes sobre o que aconteceu na madrugada do dia 15 de abril de 1912, data em que o navio colidiu com um iceberg e afundou, matando cerca de 1.500 de seus mais de 2.200 tripulantes.

As mais de 700 mil imagens, capturadas de diferentes ângulos, permitem remontar desde a imensidão do navio, que foi o maior de sua época, até pequenos detalhes, como número de série de uma das hélices.

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