Um dia após a retirada dos combatentes do grupo paramilitar Wagner de Rostov-on-Don, sudoeste da Rússia, a médica Rina Abramian diz que se sente aliviada. "Quando a rotina em nossa cidade muda, você se sente muito ansiosa e ameaçada", descreve Rina, 28.
A chegada repentina dos combatentes do Wagner a Rostov, cidade de mais de 1 milhão de habitantes, pegou a população de surpresa. Durante todo o dia, combatentes do Wagner patrulharam a cidade, enquanto seu líder, Yevgeny Prigozhin, instalava-se na sede do Exército".
Ontem, enquanto as colunas blindadas do grupo Wagner avançavam em direção a Moscou, o Kremlin e Prigozhin anunciaram o fim da rebelião, após a mediação do líder bielorrusso, Alexander Lukashenko.