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Nasa divulga imagens de nebulosa com estruturas de estrela no fim da vida
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Nasa divulga imagens de nebulosa com estruturas de estrela no fim da vida

Semelhante a Nebulosa do Anel do Sul, uma das primeiras imagens do telescópio, a Nebulosa do Anel ostenta a estruturas complexas dos estágios finais de uma estrela perto de morrer
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O Telescópio Espacial James Webb da NASA obteve imagens da Nebulosa do Anel, um dos exemplos mais conhecidos de uma nebulosa planetária. (Foto: ESA/Webb, NASA, CSA, M. Barlow (University College London), N. Cox (ACRI-ST), R. Wesson (Cardiff University))
Foto: ESA/Webb, NASA, CSA, M. Barlow (University College London), N. Cox (ACRI-ST), R. Wesson (Cardiff University) O Telescópio Espacial James Webb da NASA obteve imagens da Nebulosa do Anel, um dos exemplos mais conhecidos de uma nebulosa planetária.

A Nasa divulgou nessa segunda-feira, 21, imagens da Nebulosa do Anel, um dos modelos mais conhecidos de nebulosa planetária. Semelhante a Nebulosa do Anel do Sul, uma das primeiras imagens do telescópio, a Nebulosa do Anel ostenta a estruturas complexas dos estágios finais de uma estrela perto de morrer.

O professor da Universidade de Cardiff, Roger Wesson, pontuou que a nebulosa é formada por uma estrela que se desprende de suas camadas externas conforme perdem combustível. “Antigamente, pensava-se que as nebulosas planetárias eram objetos simples e redondos com uma única estrela moribunda no centro. Eles foram nomeados por sua aparência difusa e semelhante a um planeta através de pequenos telescópios”, comentou.

“A Nebulosa do Anel é um alvo ideal para desvendar alguns dos mistérios das nebulosas planetárias. Está próximo, a aproximadamente 2.200 anos-luz de distância, e brilhante – visível com binóculos em uma noite clara de verão do hemisfério norte e grande parte do sul”, ressaltou.

O professor reforçou ainda que as observações do Webb forneceriam informações valiosas, já que a nebulosa se encaixa no campo de visão do telescópio, o que permite que estudos sejam realizados em condições espaciais sem precedentes.

“Quando vimos as imagens pela primeira vez, ficamos impressionados com a quantidade de detalhes nelas. O anel brilhante que dá nome à nebulosa é composto por cerca de 20.000 aglomerados individuais de gás hidrogênio molecular denso, cada um deles com a massa da Terra”, completa.

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