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Pacajus exigirá "trabalho voluntário" obrigatório
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Pacajus exigirá "trabalho voluntário" obrigatório

|UNIVERSITÁRIO | Prefeitura quer reduzir "prejuízo" com transporte dos estudantes
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Prefeito Bruno Figueiredo (PDT), de Pacajus, quer exigir
Foto: Reprodução/Instagram Prefeito Bruno Figueiredo (PDT), de Pacajus, quer exigir "trabalho voluntário" para que alunos tenham acesso a transporte universitário

A Prefeitura de Pacajus, cidade da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), vai passar a exigir "trabalho voluntário" para que os estudantes tenham acesso aos ônibus que fazem o transporte para as universidades. O prefeito do município, Bruno Figueiredo (PDT), anunciou a medida na manhã deste domingo, 3, em vídeo publicado no Instagram.

"A partir da próxima segunda, só entrará no ônibus quem tiver autenticado e fazendo trabalho voluntário", afirmou o prefeito na postagem. O anúncio teve repercussão negativa na publicação do gestor, onde foram feitas inúmeras críticas à obrigatoriedade.

Segundo ele, foi realizada reunião neste domingo "com o intuito de tentar regularizar o transporte universitário para que a gente não tenha prejuízo para o município de Pacajus".

Conforme Bruno Figueiredo, nesta segunda-feira, 4, equipes vão informar às pessoas que entrarem nos veículos que a partir da segunda seguinte será exigido trabalho voluntário para que os estudantes deem "sua contrapartida ao município".

"Procure as secretarias, os órgãos para que você possa fazer o trabalho voluntário e informar isso aqui na administração, onde vai fazer sua liberação ao transporte universitário", disse.

O prefeito não deu detalhes sobre como será o novo sistema de cadastro para o acesso ao transporte. Ele também não explicou como será o regime de "trabalho voluntário" exigido pela Prefeitura, como carga horária e em quais instituições a atividade poderá ser realizada.

Em nota, a Prefeitura de Pacajus informou que o "Município de Pacajus está realizando um controle melhor nas rotas dos universitários, com foco em barrar pessoas que não são da universidade".

Acrescentou também que não houve alterações, e sim, "uma adequação melhor na gestão para efetivar realmente o acesso do transporte para os estudantes cadastradas de forma regular no sistema".

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