Já estava posto, inclusive o ponto percentual que iria baixar, e a Selic foi para os previstos 12,25% ao ano, no menor patamar desde maio de 2022. Além disso, há uma expectativa de que essa tendência de redução persista nas próximas reuniões do Copom, já que o recado do Comitê do Banco Central foi de ajustes "da mesma magnitude".
Claro que há os analistas que já preveem uma quebra deste ciclo de reduções. Outros estimam até mesmo um aumento. Um impacto direto da queda da Selic é na retração dos juros das diversas linhas de crédito, seja para pessoas físicas ou jurídicas. Isso aquece o mercado, estimula compras, o comércio, as empresas no geral. Mas o que dita mesmo o andamento da taxa básica de juros é a economia.
O que preocupa no cenário é a inadimplência. Apesar de o endividamento em si ter caído, aqueles que deixam de pagar as contas por mais de 90 dias é um público que cresceu. Para deixar claro, a maioria dos brasileiros é endividado, quase 80%, pois utiliza-se muito o cartão de crédito, porém, o mais grave é ser inadimplente. Em outras frentes da economia observam-se índices que apontam para a queda do desemprego e alta do PIB. No entanto, o imbróglio da meta fiscal está no radar e o comunicado do Copom destacou a importância de cumpri-las da forma como foram estabelecidas.