O exército israelense entrou ontem na quinta semana de uma campanha para extirpar o Hamas de Gaza que já deixou milhares de mortos, ignorando os apelos por "pausas humanitárias" feitos pelo chefe da diplomacia dos Estados Unidos em uma reunião com países árabes. O chefe do Estado-Maior israelense fez uma visita às tropas dentro da Faixa de Gaza, pela primeira vez desde o início da guerra. E o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, prometeu que a ofensiva permitirá "encontrar e eliminar" Yahya Sinwar, líder do movimento islamista no poder nesse território palestino.
Os soldados israelenses continuam com a ofensiva terrestre e a campanha de bombardeios iniciada em 7 de outubro, em resposta ao ataque no qual os islamistas mataram mais de 1.400 pessoas, a maioria civis, e sequestraram cerca de 240 no sul de Israel, segundo o balanço do Estado. A ofensiva israelense, de acordo com as autoridades do Hamas, custou a vida de quase 9.500 pessoas, incluindo 3.900 crianças.
O chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, reiterou em uma reunião com colegas de cinco países árabes em Amã o apoio de Washington à implementação de "pausas humanitárias" para distribuir ajuda aos civis palestinos.Blinken chegou à capital jordaniana após se reunir no dia anterior com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que rejeitou qualquer "trégua temporária" sem a libertação dos reféns sequestrados pelo Hamas. (das agências)