O senador Cid Gomes (PDT) já tinha demonstrado sua insatisfação com a queda de braço que travava pela presidência do PDT com o deputado federal André Figueiredo (PDT). Mesmo assim, insistia na permanência, acompanhada de seu grupo, na legenda.
Após rodadas de reuniões e decisões judiciais, o clima esquentou e o desenho hoje é da saída em massa de 43 prefeitos, além dos vereadores que devem aproveitar a janela partidária. Já os deputados demonstram certa cautela, mas também manifestam o desejo de sair da sigla em algum momento futuro.
Para quem fica no PDT, há o desafio de se reorganizar com tantas ausências após o partido se consolidar com o maior número de prefeituras e cadeiras nos legislativos. Será preciso lidar também com a perda de um senador, dos três que a legenda possui até o momento. Preocupação no Congresso.
Para quem sai, fica a pergunta se todos caberão em uma única sigla. Até porque adversários já ocupam outras importantes legendas. Há convites para o PT, mas o partido já possui lideranças consolidadas que não querem perder espaço. Além disso, o senador Cid terá de lidar com falas do passado, a exemplo de o "Lula está preso, babaca" em 2018.