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A semana que passou marcou o aniversário de 30 anos de morte de Ayrton Senna. A memória do piloto jamais deixou de ser homenageada durante esse tempo - e assim vai continuar ocorrendo. Em vida, ainda bem, Ayrton também conseguiu compreender o tamanho dele como ídolo, não apenas no Brasil, mas no mundo.
Um personagem global, impactante, tanto pelas 65 poles positions, 41 vitórias e seus três títulos conquistados em apenas 10 anos na Fórmula 1, mas muito pela sua postura quando o assunto era determinação e persistência. Era a principal característica de Senna, no discurso e na prática: a luta por incentivar qualquer pessoa a fazer o que gostava com o máximo de gosto e dedicação. E transformar dificuldades em qualidades.
Transformação também é o que busca - e realiza - o Instituto Ayrton Senna, criado com base na vontade do piloto em ajudar a educação. De forma consistente, o projeto consegue influenciar milhares de crianças pelo país, em mais de três mil cidades.
Da minha parte, não posso terminar o texto sem lembrar do cortejo que pude participar no dia do velório, no começo de maio de 1994. Depois do acidente, da morte e da chegada do corpo, São Paulo parou, com cerca de um milhão de pessoas participando de um momento comovente e impactante para quem via o do jovem de apenas de 34 anos atravessando a cidade. Ficou o legado, gigantesco.