Nove testemunhas, sendo quatro de acusação e cinco de defesa serão ouvidas durante o julgamento desta terça-feira, 1º, do feminicídio praticado por um educador físico contra a própria companheira. A vítima foi morta no dia 31 de janeiro com mais de 40 golpes de faca dentro da própria casa e na presença do filho do casal.
O homem foi preso em flagrante e teve o júri marcado para o dia 30 de abril, no entanto a data foi adiada em razão de uma ação de incidente de insanidade mental pleiteada pela defesa. A vítima e o acusado eram casados e pais de uma criança. Os dois residiam no bairro Luciano Cavalcante, de onde a mulher tentava ir embora levando os próprios pertences.
O marido da vítima usou duas facas para desferir golpes contra a mulher, que morreu no local. O inquérito policial do caso mostra que as autoridades policiais chegaram até a casa quando foram recebidos pelo garoto, filho do casal, que disse aos policiais que o pai havia matado a mãe.