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Segurança Pública e o oportunismo político acima da dor de um crime
Farol

Segurança Pública e o oportunismo político acima da dor de um crime

O assassinato de uma jovem estudante de 20 anos no Sertão Central do Ceará deixou uma cidade em choque, pela violência e pela exploração política
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Natany Alves, sequestrada e assassinada em Quixeramobim (Foto: Reprodução/redes sociais)
Foto: Reprodução/redes sociais Natany Alves, sequestrada e assassinada em Quixeramobim

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A morte da estudante Natany Alves, 20, no interior do Ceará, chocou a cidade, o Estado e um país inteiro. A jovem teve a vida interrompida após ser sequestrada na saída de uma igreja, dentro do próprio veículo, em Quixeramobim. A vítima foi morta a pedradas por três homens. Um crime brutal, que a Polícia Civil do Ceará (PC-CE) apura como latrocínio, roubo seguido de morte.

As forças de Segurança realizaram diligências e conseguiram capturar ainda no domingo, 16, os suspeitos e encontrar o corpo da estudante. A tensão da família pelas primeiras notícias da jovem ainda viva foi compartilhada nas redes sociais e tomou conta de um domingo, que terminou com um desfecho triste.

VELÓRIO da estudante Natany Alves reuniu uma multidão no Centro da cidade(Foto: FCO FONTENELE)
Foto: FCO FONTENELE VELÓRIO da estudante Natany Alves reuniu uma multidão no Centro da cidade

O assassinato da estudante foi para além da discussão da Segurança Pública no Estado. O episódio foi utilizado por figuras públicas como forma de "oportunismo político", colocando o debate acima da dor dos familiares.

A discussão mexe com a dor dos familiares, que prestaram as últimas homenagens desolados. A cidade de Quixeramobim foi marcada pelo luto. O último adeus de amigos e conhecidos durante o enterro e sepultamento da estudante foi emotivo. O cuidado na cobertura era fundamental. No olhar atencioso, no texto cuidadoso com o jornalismo ético.

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