Logo O POVO+
Protestos contra políticas de Trump levam milhares às ruas nos EUA
Farol

Protestos contra políticas de Trump levam milhares às ruas nos EUA

Uma coalizão composta por dezenas de grupos de esquerda, como MoveOn e Women's March, convocou manifestações sob o lema "Tire suas mãos"
Edição Impressa
Tipo Notícia Por
MANIFESTANTES se reuniram para protestar contra o presidente dos EUA, Donald Trump, e seu conselheiro, o CEO da Tesla, Elon Musk (Foto: TIM EVANS/AFP)
Foto: TIM EVANS/AFP MANIFESTANTES se reuniram para protestar contra o presidente dos EUA, Donald Trump, e seu conselheiro, o CEO da Tesla, Elon Musk

Milhares de manifestantes saíram neste sábado, 5, às ruas de Washington e outras cidades dos Estados Unidos contra as políticas de Donald Trump, nos maiores protestos contra o presidente republicano desde seu retorno, no final de janeiro, ao poder.

Uma grande faixa que dizia "TIRE SUAS MÃOS!" se estendia a poucos quarteirões da Casa Branca. Os manifestantes carregavam cartazes onde se lia "Não é meu presidente!", "O fascismo chegou", "Parem o mal" e "Tirem suas mãos da nossa Seguridade Social".

Uma das protestantes, Jane Ellen Saums, de 66 anos, disse que estava aterrorizada com a campanha de redução da administração federal que Trump está conduzindo junto com o bilionário Elon Musk.

"Tudo está sendo totalmente atropelado, desde o meio ambiente até os direitos pessoais", queixou-se.

Em um momento de crescente ressentimento mundial contra o republicano, foram realizadas manifestações contra ele em capitais como Paris, Roma e Londres.

Uma coalizão composta por dezenas de grupos de esquerda, como MoveOn e Women's March, convocou manifestações sob o lema "Tire suas mãos" em mais de 1.000 cidades e municípios americanos.

Mais de 5.000 pessoas se reuniram no National Mall de Washington, perto da Casa Branca, ao meio-dia local. Entre os participantes havia figuras de destaque do Partido Democrata, como Jamie Raskin.

"Despertaram um gigante adormecido, e ainda não viram nada", declarou o ativista Graylan Hagler, de 71 anos, em meio à multidão reunida. "Não vamos nos sentar, não vamos nos calar e não vamos embora." (AFP)

Leia mais na Farol, página 2, e na reportagem de Economia, nas páginas 6 e 7

 

O que você achou desse conteúdo?