O empresário Elon Musk, proprietário do X e da Tesla, apagou a publicação que fez na rede social há dois dias relacionando o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao caso Epstein.
Na quinta-feira, 05, Musk havia dito que Trump estava nos arquivos do acusado de exploração sexual Jeffrey Epstein, e que esta seria a "verdadeira razão pela qual eles não foram tornados públicos". Hoje, o tuíte não está mais na página do bilionário, que rompeu com Trump por conta do orçamento elaborado pelo presidente para o próximo ano fiscal.
Epstein foi acusado de ter abusado de mais de 250 meninas menores de idade e de operar uma rede de exploração sexual. Detido em julho de 2019, o empresário, que era próximo de autoridades nos EUA e de fora do país, cometeu suicídio um mês depois da prisão.
Musk, no entanto, manteve o compartilhamento de um "meme" a respeito no qual ele é citado como usuário de cetamina e faz uma disputa de braços com um rival que seria Trump na lista de Epstein.
Para o vice-presidente dos Estados Unidos, J.D. Vance, o empresário Elon Musk está cometendo um "grande erro" ao atacar o presidente Donald Trump. Mas afirmou, no entanto, que Musk estava sendo um "cara emocional" e disse esperar que ele volte ao grupo em algum momento, embora isso pode não ser possível pelo fato de o empresário ter sido "muito radical".
As declarações foram divulgadas neste sábado, 7, em entrevista concedida ao podcast do comediante Theo Von.
A gravação foi feita na quinta-feira, 5, em Nashville, em um restaurante de propriedade do músico Kid Rock, aliado de Trump, enquanto os ataques do empresário das empresas X, Tesla e SpaceX estavam a todo vapor na rede social.
Vance relatou que Trump estava "ficando um pouco frustrado, sentindo que algumas das críticas vindas de Elon eram injustas", mas que o mandatário foi "muito contido" por considerar que não precisa estar em uma "rixa de sangue" com Musk.
Vance também defendeu o projeto orçamentário (Big Beautiful Bill), que irritou Musk, e disse que seu objetivo central não era cortar gastos, mas estender os cortes de impostos de 2017 aprovados no primeiro mandato de Trump.
Durante a entrevista, Theo Von perguntou ao vice-presidente se Vance usou drogas na noite da eleição para comemorar a vitória de Trump. O vice-presidente riu e disse que não admitiria se o tivesse feito, depois negou. (com as agências)