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Kirchner é condenada a 6 anos de prisão
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Kirchner é condenada a 6 anos de prisão

| Argentina | Justiça negou recurso da ex-presidente
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A ex-presidente argentina Cristina Fernández de Kirchner discursa para apoiadores ao lado da senadora Alicia Kirchner na sede do Partido Justicialista, em Buenos Aires, em 10 de junho de 2025. Em 10 de junho de 2025, a Suprema Corte da Argentina confirmou a condenação por fraude da ex-presidente Cristina Kirchner, pela qual ela recebeu uma pena de seis anos de prisão e foi proibida de exercer cargos públicos por toda a vida. (Foto de Alessia MACCIONI / AFP) (Foto: Alessia MACCIONI / AFP)
Foto: Alessia MACCIONI / AFP A ex-presidente argentina Cristina Fernández de Kirchner discursa para apoiadores ao lado da senadora Alicia Kirchner na sede do Partido Justicialista, em Buenos Aires, em 10 de junho de 2025. Em 10 de junho de 2025, a Suprema Corte da Argentina confirmou a condenação por fraude da ex-presidente Cristina Kirchner, pela qual ela recebeu uma pena de seis anos de prisão e foi proibida de exercer cargos públicos por toda a vida. (Foto de Alessia MACCIONI / AFP)

A ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner, de 72 anos, será presa por corrupção após a Corte Suprema do país ter mantido uma condenação contra ela ontem, 10.

"As condenações de tribunais inferiores têm base em amplas provas", diz a decisão da Suprema Corte. "Por isso, o recurso não foi acatado."

Cristina foi condenada por contratar obras públicas superfaturadas e fraudar licitações na província de Santa Cruz durante sua presidência.

A pena é de 6 anos de prisão. Cristina também teve os direitos políticos cassados. Não cabe mais recurso. Ela diz ser inocente e vítima de uma perseguição judicial.

Cristina ainda não tinha sido presa porque cabia recurso da condenação. Com essa etapa concluída, a prisão será imediata, segundo o diário Clarín, mas ainda não está claro qual regime a ex-presidente deverá cumprir.

Juristas argentinos acreditam que ela possa ser presa temporariamente até que a Justiça decida provavelmente por uma prisão domiciliar.

Falando a apoiadores do lado de fora da sede de seu partido logo após a decisão do tribunal, ela chamou os três membros da Suprema Corte de "marionetes" e os caracterizou como "um triunvirato de figuras vergonhosas" que respondiam a interesses econômicos poderosos, e disse que eles estavam agora "impondo um cerceamento ao voto popular."

Principal rival de Cristina, o presidente Javier Milei celebrou a decisão. "Justiça", escreveu em sua conta no X. (Agência Estado)

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