O tráfico de animais silvestres no Ceará foi alvo da Operação Aracê III, deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta terça-feira, 24. A ofensiva cumpre 15 mandados de busca e apreensão, nas cidades de Fortaleza, Caucaia, Maracanaú e Pindoretama.
A ação investiga crimes de maus tratos, tráfico internacional e interestadual de animais silvestres, associação criminosa e receptação, previstos do Código Penal, além de outras infrações previstas na Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98) e a lavagem de dinheiro (Lei 9.613/98).
Ao longo das investigações, os agentes identificaram diversas transações ligadas ao comércio ilícito de aves. A operação, além de reunir provas para a conclusão do inquérito policial, busca desarticular crimes ambientais em andamento, resguardando a fauna brasileira da exploração predatória.
A ofensiva conta com a participação de 70 policiais federais e com o apoio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que cumprem os mandados expedidos pela Justiça Federal no Ceará.
De acordo com a Polícia Federal, a repressão ao comércio ilegal de animais é fundamental para preservação da biodiversidade, “evitando o impacto devastador que o tráfico de espécies pode causar aos ecossistemas”.
A operação foi batizada de Aracê, cujo significado em tupi-guarani pode ser traduzido como "aurora" ou "o canto matinal dos pássaros". Segundo as autoridades, o nome reflete o compromisso da PF com a preservação da fauna brasileira, reforçando a prioridade das autoridades em proteger os animais silvestres e combater a degradação ambiental.