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Variante XFG do coronavírus é identificada pela primeira vez no Ceará
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Variante XFG do coronavírus é identificada pela primeira vez no Ceará

A XFG foi designada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma variante do SARS-CoV-2 sob monitoramento (VUM), com proporções crescentes em todo o mundo
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Nova subvariante da Covid-19 é identificada pela primeira vez no Ceará (Foto: Reprodução/Internet)
Foto: Reprodução/Internet Nova subvariante da Covid-19 é identificada pela primeira vez no Ceará

Amostras de sete testes de Covid-19 coletadas em Fortaleza entre 14 de fevereiro e 4 de junho detectaram a presença de uma nova variante do coronavírus: a XFG. Segundo o informe da Secretaria de Saúde do Ceará (Sesa), esta é a primeira vez que a cepa é encontrada no Estado.

O comunicado do órgão estadual aponta que o Laboratório Central de Saúde Pública do Ceará (Lacen) identificou a nova variante na Semana Epidemiológia 22 de 2025, sendo necessário um acompanhamento quanto à possibilidade de uma modificação no padrão de transmissão nas próximas semanas.

Além da XFG, outras linhagens como a LB.1, LP.8.1, LP.8.1.4, LF.7.5 foram identificadas, mas em quantidades menores.

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O informe diz ainda, conforme a pesquisa no CovSpectrum, que a XFG também já foi identificada no estado de São Paulo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a nova cepa está em circulação pelo mundo desde janeiro, sendo classificada como uma variante sob monitoramento, segundo nota técnica emitida pela entidade.

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A nota diz ainda que o risco para a saúde pública global é baixo, e reforça que a o esperado é que os imunizantes disponibilizados atualmente sejam eficazes mediante a nova variação do vírus.

Saiba como se prevenir

A Sesa reforça que as variantes do Sars-Cov-2 ainda estão em circulação no Ceará, e por isso se faz necessário a adoção de medidas de prevenção para controle da circulação do vírus, e orientou alguns comportamentos que devem ser seguidos, principalmente em áreas de maior risco de transmissão.

• Minimização dos riscos através da utilização de máscaras de proteção, ventilação de ambientes e higienização das mãos;

• Busca ativa para a conclusão esquema vacinal básico, incluindo a dose de reforço, para todas as idades;

• Mobilização pela continuação do esquema vacinal atualizado com a vacina bivalente;

• Monitoramento contínuo do SARS-CoV2, por meio da testagem por RT-qPCR, independente da utilização de testes imunocromatográficos, pois possibilita a realização da Vigilância Genômica no Estado do Ceará.

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