Todas às quintas-feiras, o leitor do Vida&Arte se diverte com a tirinha “Emylle sobre Rodas”. Escrita e desenhada por Milene Correia, a obra é baseada em histórias reais vividas pela cearense Emylle Torres.
Além de render assunto para a tirinha, a cearense é atleta de bocha paralímpica desde 2022. No último domingo, 13, Emylle conquistou o bronze no campeonato regional da modalidade, realizado em Recife.
É a segunda vez que a paratleta vence o bronze no regional na classe BC3 feminina. “Essas competições vão além da quadra. A gente conhece novos estados, conhece novos atletas e revê os conhecidos, acompanha a evolução de cada um”, comenta Emylle sobre a sensação de ganhar a competição.
“Com a ajuda do meu treinador Harley Sousa e minha operadora de rampa Ana Victoria, conseguimos mais uma medalha”, salienta a atleta.
Leia também | Quadrinista do O POVO faz campanha para publicar livro de tirinhas
A cearense teve o contato com o esporte a partir do convite de um professor, na época em que fazia natação no Centro de Profissionalização e Inclusão para a Pessoa com Deficiência (Cepid).
Agora, o foco da paratleta é o campeonato brasileiro, que acontece em dezembro em São Paulo. Ela treina duas vezes na semana pelo projeto Esportes Sem Limites e faz parte da Associação D’eficiência Superando Limites (Adesul), que custeia seus equipamentos.
Emylle conta com o auxílio do Bolsa Esporte, programa municipal que fornece recursos financeiros para jovens atletas.
Com origem na Grécia e antigo Egito, a bocha ou boccia (português europeu) é um esporte disputado entre duas equipes na qual cada uma tem direito a seis bolas, as bochas.
O jogo consiste em lançar as bolas e situá-las o mais próximo possível de um bolim (bola pequena), previamente lançada. O adversário deve tentar colocar suas bolas mais perto ainda do bolim ou remover as bolas dos oponentes.