Como disse a manchete do domingo, 3/8 do O POVO, é só o começo. A metodologia de guerra comercial de Donald Trump por meio de tarifaços, sendo que os mais salgados ficaram para o Brasil e para a Índia (50% somando tudo), é apenas a ponta do iceberg do que podemos ver.
Para muitos, fica óbvio a tentativa de não deixar reduzir o domínio não somente econômico, mas territorial dos Estados Unidos sobre as outras nações. Minérios críticos, terras raras, bases militares se apresentam na mira, para além do discurso de as empresas produzirem dentro do país.
A força que se tem de lá é grande e é difícil combatê-la. Partir para fortalecer relações com mais países, fechar o acordo do Mercosul com a União Europeia (UE) e impulsionar os Brics, cujos fundadores são Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, são alternativas.
Mas o caminho é longo e monitorado de perto pelos norte-americanos. Há uma nuvem de USA ante todos estes parceiros comerciais do Brasil. Nenhum quer se ver mal com Trump. Não é apenas um poderio econômico, trata-se de bélico.
Vale citar que o presidente dos EUA também se retirou de todas as mesas de negociação, como ONU, OMC. A negociação é única e exclusivamente com o todo poderoso, que tem entre as suas táticas a chantagem e a humilhação. Resta a Lula ter muito mais dinamismo para que o Brasil passe por mais esse turbilhão. E é só o começo...