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Trump assina decreto que renomeia Pentágono como 'Departamento da Guerra'
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Trump assina decreto que renomeia Pentágono como 'Departamento da Guerra'

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O presidente dos EUA, Donald Trump, assina ordens executivas no Salão Oval da Casa Branca, em Washington, DC, em 5 de setembro de 2025. (Foto de Mandel NGAN / AFP) (Foto: Mandel NGAN / AFP)
Foto: Mandel NGAN / AFP O presidente dos EUA, Donald Trump, assina ordens executivas no Salão Oval da Casa Branca, em Washington, DC, em 5 de setembro de 2025. (Foto de Mandel NGAN / AFP)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou na sexta-feira (5) um decreto que rebatiza a pasta de Defesa como Departamento da Guerra, uma decisão que, em sua opinião, envia uma "mensagem de vitória" ao mundo.

"É um nome muito mais apropriado à luz de como o mundo está agora", disse Trump aos jornalistas no Salão Oval, ao lado do novo "secretário da Guerra", Pete Hegseth.

"Após vencer uma guerra de independência em 1789, George Washington criou o Departamento da Guerra", lembrou Hegseth.

"E este país venceu todas as grandes guerras depois disso, incluindo a Primeira Guerra Mundial e a Segunda Guerra Mundial", acrescentou.

A mudança de Departamento da Guerra para Defesa ocorreu após a Segunda Guerra Mundial, em 1947, e "como você observou, senhor Presidente, não vencemos uma guerra importante desde então, e com isso não quero desmerecer nossos combatentes", disse.

O agora Departamento da Guerra, cuja sede é o edifício nos arredores de Washington conhecido como Pentágono, conta com mais de três milhões de funcionários militares e civis, sendo a instituição, hoje, o maior empregador dos Estados Unidos.

As Forças Armadas dos Estados Unidos são as mais potentes do mundo, embora sob a crescente concorrência da China.

Trump, que renomeou a pasta como Departamento de Guerra por decreto, pode não ter o poder de decidir unilateralmente essa mudança de nome, já que a nomenclatura de Departamento de Defesa vem de uma lei do Congresso.

A Casa Branca, na quinta-feira, falava do novo nome como uma simples denominação secundária, mas o decreto presidencial instrui o secretário de Defesa, Pete Hegseth, a tomar todas as medidas, inclusive as relacionadas com o Poder Legislativo, para "renomear definitivamente" o Departamento de Defesa como Departamento de Guerra.

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