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Comércio varejista do Ceará cresce acima da média nacional em julho
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Comércio varejista do Ceará cresce acima da média nacional em julho

A Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) mostrou alta do segmento cearense também frente a julho de 2024, no acumulado do ano e nos últimos 12 meses
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FORTALEZA, CEARÁ, BRASIL, 10-01-2024: Mudanças no Pix têm alterado ou podem alterar as dinâmicas do comércio, movimentação de pessoas no Centro em compras. (Foto: Samuel Setubal/ O Povo) (Foto: Samuel Setubal)
Foto: Samuel Setubal FORTALEZA, CEARÁ, BRASIL, 10-01-2024: Mudanças no Pix têm alterado ou podem alterar as dinâmicas do comércio, movimentação de pessoas no Centro em compras. (Foto: Samuel Setubal/ O Povo)

O volume de vendas do comércio varejista do Ceará cresceu 0,2% na passagem de junho para julho, com resultado superior à média nacional, que caiu 0,3%.

Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta quinta-feira, 11 de setembro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Foi o 7º melhor resultado do País, em empate com o Rio de Janeiro. No Nordeste, Alagoas, Sergipe e Bahia tiveram índices maiores.

Ante igual mês do ano passado, julho de 2025 apresentou alta de 2,1% no volume de vendas do comércio varejista local, no 13º lugar nacional e 6º do Nordeste.

À frente ficaram Bahia, Sergipe, Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte.

Neste período de análise, cinco dos oito setores investigados ficaram positivos:

  • Combustíveis e lubrificantes (5,9%)
  • Tecidos, vestuário e calçados (0,8%)
  • Móveis e eletrodomésticos (0,8%)
  • Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (11,6%)
  • Outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,9%)

Negativaram as atividades de:

  • Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,5%)
  • Livros, jornais, revistas e papelaria (-20,1%)
  • Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-6,9%)

Outra referência é o acumulado do ano, de janeiro a julho, com um salto de 3% no volume de vendas do comércio varejista cearense, em 8º do País e 3º do Nordeste, em seguida de Paraíba e Alagoas.

E nos últimos doze meses contados até julho de 2025, o avanço do setor, segundo a PMC do IBGE, foi de 4,4%, repetindo a 8ª colocação nacional, mas em 4º da Região, pois Piauí, Paraíba e Alagoas superaram o Ceará.

Volume de vendas do comércio varejista ampliado no Ceará

Já no volume de vendas do comércio varejista ampliando cearense, que abrange veículos, motos, partes e peças, além de material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, o resultado foi positivo em 1,9% na passagem de junho para julho.

Figurou em 11º lugar do País, empatando com Paraíba, mas atrás de Pernambuco e Bahia, quando considerado o Nordeste.

Julho de 2025 frente a julho de 2024 apresentou crescimento de 3,5%, em 5º no ranking brasileiro, mas 1º da Região

No acumulado de janeiro a julho, o avanço registrado foi de 4,7%, sendo 3º nacionalmente e 2º localmente, perdendo apenas para a Paraíba.

Por último, nos 12 meses contabilizados até julho, o índice do comércio varejista ampliado ficou em 5,6%. É a 4ª posição no Brasil e 2ª do Nordeste, com Paraíba à frente.

Nesta base de análise temporal, as atividades de veículos e motos, partes e peças e de atacado especializado de produtos alimentícios, bebidas e fumo acumularam altas de 3,9% e 7,4%, respectivamente. Já material de construção acumulou perda de 4,2%.

O que é a Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE

A PMC produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do comércio varejista no País, investigando a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista.

Iniciada em 1995, a PMC traz resultados mensais da variação do volume e receita nominal de vendas para o comércio varejista e comércio varejista ampliado (automóveis e materiais de construção) para o Brasil e unidades da federação.

Comércio varejista do Brasil em julho de 2025

O volume de vendas do comércio varejista no Brasil variou -0,3% na passagem de julho para junho, na série com ajuste sazonal, no quarto resultado negativo seguido.

A média móvel trimestral repetiu o mesmo resultado (-0,3%). Frente a julho de 2024, o volume de vendas do varejo cresceu 1,0%, a quarta alta consecutiva. No ano, o varejo acumulou crescimento de 1,7%. O acumulado em 12 meses foi de 2,5%.

E o comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, cresceu 1,3% em julho ante junho.

A média móvel mostrou queda de 0,6%. Frente a julho de 2024, houve queda de 2,5%. No ano, o varejo ampliado acumula -0,2%. O acumulado em 12 meses foi de 1,1%.

Na passagem de junho para julho de 2025, na série com ajuste sazonal, 16 das 27 Unidades da Federação retraíram.

Piores índices foram de Rondônia (-2,2%), Minas Gerais (-1,1%) e Paraíba (-1%).

Mas os destaques positivos foram registrados em 8 locais, variando mais em: Amapá (3,9%), Distrito Federal (0,9%) e Sergipe (0,8%). Santa Catarina, São Paulo e Rio Grande do Sul ficaram estáveis (0%).

No comércio varejista ampliado, a variação entre junho e julho de 2025 teve resultados positivos em 22 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Mato Grosso (7,1%), Amapá (4,4%) e Distrito Federal (4,2%).

Cinco figuraram no patamar negativo, sobretudo em Espírito Santo (-2,6%), Roraima (-2,1%) e Mato Grosso do Sul (-0,7%).

Frente a julho de 2024, o comércio varejista foi predominantemente positivo, alcançando 20 das 27 Unidades da Federação, sobretudo em: Amapá (8,5%), Santa Catarina (5,4%) e Mato Grosso (4,9%).

No lado negativo, há sete unidades, com destaque para Tocantins (-11,8%), Rio de Janeiro (-1,7%) e Goiás (-1,3%).

No varejo ampliado, a variação entre julho de 2025 e julho de 2024 também teve predominância de resultados positivos, atingindo 17 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Mato Grosso (9,7%), Amapá (8,9%) e Roraima (4,8%).

Já dez ficaram no campo negativo, com destaque para São Paulo (-7,5%), Goiás (-5,0%) e Rio Grande do Sul (-4,2%).

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