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"O Ceará faz parte de mim", diz Mariana Ximenes
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"O Ceará faz parte de mim", diz Mariana Ximenes

35º Cine Ceará homenageia atriz paulistana de raiz cearense em uma abertura marcada por discursos políticos
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Hálder Gomes entrega trófeu Eusélio de Oliveira para atriz Marriana Ximenes (Foto:  Rogério Resende/Divulgação)
Foto: Rogério Resende/Divulgação Hálder Gomes entrega trófeu Eusélio de Oliveira para atriz Marriana Ximenes

Aconteceu neste sábado, 20, a 35ª edição do Cine Ceará no Cineteatro São Luiz. Dentre os discursos políticos que atravessaram a noite, esteve Mariana Ximenes que celebrou o cinema e suas raízes. Homenageada com o troféu Eusélio de Oliveira, a artista afirmou que carrega as origens no coração.

“O Ceará é parte de mim, terra da minha mãe Fátima que está sentada com meus tios aqui na plateia”, iniciou a também produtora seu discurso, que havia sido escrito antes em papel. “Recebo essa homenagem como filha de cearense que me transmitiu mesmo a distância o orgulho de pertencer a essa terra. Raiz que carrego no meu coração. Nas memórias de famílias, nas conversas e nos gestos que me formaram”, continuou Mariana.

Em entrevista ao O POVO, a atriz revelou que a celebração foi um momento de “resgatar a si mesma”. “Foi uma oportunidade de eu resgatar a minha trajetória, mas sobretudo resgatar a mim mesma, resgatar as minhas raízes, minha ancestralidade, minha avó, minha bisavó, minha mãe, que são parte dessa terra. E então é muito, realmente tá sendo muito simbólico”, destacou a paulistana.

A artista também aproveitou o espaço de conexão para demonstrar interesse em participar de projetos audiovisuais cearenses. “Eu gostaria muito de poder estar mais presente aqui, então fica a dica assim, eu quero conhecer roteiristas, diretoras, diretores, produtoras, eu quero vir filmar aqui no Ceará. Então me apresentem projetos porque eu estou aberta”, disse Mariana.

Homenagear a atriz já era um desejo antigo do festival, que não havia se concretizado antes em razão de conflito de agendas, conforme contou Wolney Oliveira, diretor geral do evento. Além disso, o cineasta comemora as 3 décadas e meia do Cine Ceará, que conseguiu bater o recorde de longas-metragens inscritos na mostra Ibero-Americana

“Então, é um ano que eu acho que a safra que o pessoal vai ver no cinema Ceará é um recorte da melhor da produção Ibero-americana porque nós vamos ter longas de Porto Rico, Equador, Cuba, Argentina e aqui são cinematografias que dificilmente você vê no circuito comercial”, detalha Wolney.

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