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Caso Master: PF faz acareação entre Vorcaro e ex-presidente do BRB
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Caso Master: PF faz acareação entre Vorcaro e ex-presidente do BRB

Versões dos depoimentos de Vorcaro e Costa teriam apresentado contradições
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DANIEL Vorcaro ficou preso do dia 17 ao dia 29 de novembro  (Foto: Banco Master/Divulgação)
Foto: Banco Master/Divulgação DANIEL Vorcaro ficou preso do dia 17 ao dia 29 de novembro

A Polícia Federal conduziu ontem, 30, acareação entre o dono do Banco Master, Daniel Vorcaro, e o ex-presidente do Banco de Brasília (BRB) Paulo Henrique da Costa. O procedimento durou cerca de meia hora e foi realizada após horas de depoimento de Vorcaro e do ex-gestor do BRB.

Fontes a veículos como CNN e Estadão afirmaram que as versões dos depoimentos de Vorcaro e Costa tiveram contradições.

Era previsto que o confronto de informações incluísse também o diretor do Banco Central, Ailton de Aquino, mas ele foi dispensado após prestar depoimento.

A delegada da PF Janaína Palazzo colheu de forma separada os depoimentos dos três. Os procedimentos, somados, duraram cerca de sete horas e tiveram participação de um juiz auxiliar do ministro Dias Toffoli e dos advogados de cada um. Vorcaro foi o primeiro a ser ouvido, seguido por Paulo Henrique. Por último, o diretor do Banco Central.

Aa oitivas são parte deinquérito, no STF, que apura as negociações sobre a venda do Banco Master ao BRB, banco público do Distrito Federal (DF).

O BRB tentou comprar o Master pouco antes do Banco Central decretar a falência extrajudicial da instituição, apesar de suspeitas sobre a sustentabilidade do negócio.

No início de setembro, o Banco Central rejeitou a compra do Master pelo BRB. Em novembro, foi decretada falência da instituição financeira.

Paulo Henrique Costa foi afastado da presidência do BRB por decisão judicial. Em novembro, o ex-presidente do BRB e Daniel Vorcaro foram alvos da Operação Compliance Zero, que investiga a concessão de créditos falsos. As fraudes podem chegar a R$ 17 bilhões em títulos forjados.

As oitivas dos investigados foram determinadas pelo ministro Dias Toffoli e foram realizadas individualmente. Inicialmente, o ministro do STF queria uma acareação entre os envolvidos. Porém, Toffoli definiu, dias depois, que a acareação só deveria ocorrer caso a PF avaliasse que seria necessária. Acareação é quando os envolvidos ficam frente a frente para confrontar versões contraditórias. (Com Agencia Brasil)

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