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O mercado visto por quem faz 40 anos
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O mercado visto por quem faz 40 anos

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A P&G Engenharia completa 40 anos de fundação. A construtora familiar nasceu da visão empreendedora de Paulo Valério Teixeira e Gilberto Holanda Almeida, colegas no pré-vestibular e depois no Curso de Engenharia Civil da Universidade Federal do Ceará (UFC). Sem contar as pequenas obras, a empresa entregou nessas quatro décadas, 34 empreendimentos residenciais e comerciais com 1.175 unidades, 500 mil metros quadrados (m2) de área construída, incluindo também obras realizadas por contrato de empreitada, no início, como fábricas, ginásios cobertos, casas religiosas, prédios comerciais, escolas, etc. Nos últimos meses, a empresa declara ter gerado cerca de 600 empregos diretos. Nesta entrevista, o sócio e diretor Executivo, Paulo Valério Teixeira, e a diretora Financeira da P&G, Virgínia Almeida, falam da trajetória vitoriosa e dos planos futuros.


O POVO - Como nasceu a P&G?

Paulo Valério Teixeira - Eu e o Gilberto fomos colegas desde o cursinho até o Curso de Engenharia Civil na UFC (Universidade Federal do Ceará) e, antes mesmo da colação de grau, em 1976, nos associamos e começamos a construir pequenas obras por empreitada. Depois de formados trabalhamos alguns anos na SOEC (Superintendência de Obras do Estado do Ceará). Aí decidimos abrir mão da segurança e estabilidade do serviço público e criamos a P&G, em 1977. Completaremos 40 anos de atividades em 24 de maio de 2017, dia de Nossa Senhora Auxiliadora, “madrinha” da P&G.

OP – Qual sua avaliação sobre o mercado imobiliário de Fortaleza?

Virgínia Almeida - É um mercado sempre em ascensão. Fortaleza é uma cidade que está permanentemente crescendo, há forte demanda por moradia e, mesmo em tempo de crises, se mantém, enfrenta e supera mais prontamente.
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OP - O mercado de Fortaleza é muito competitivo. Qual o principal diferencial da P&G?

Virgínia - Certamente é a qualidade dos imóveis que oferecemos ao mercado. Procuramos ser criteriosos na escolha dos terrenos (localização, tamanho, orientação), analisamos e estudamos exaustivamente os projetos, escolhemos o que há de melhor em termos de materiais, acompanhamos de perto a execução da obra. Somos especialmente atentos e exigentes quanto aos detalhes dos acabamentos.

OP - A senhora acredita na retomada do crescimento da economia já este ano?

Virgínia - Acho que temos alguns sinais de que o pior já passou, a inflação e os juros estão baixando, e haverá, sim, uma reversão positiva no desempenho da nossa economia ainda este ano. Somos otimistas. Temos boas perspectivas, confiamos e acreditamos num reaquecimento da economia e consequentemente, do mercado da construção civil.

OP - A P&G planeja algum lançamento para este ano?

Virgínia - Estamos já estudando novo lançamento para o próximo semestre.

 

OP - E quais foram os mais recentes empreendimentos entregues pela empresa?

Paulo - Mais recentemente construímos o Giardini, um condomínio de 33 casas duplex, de 250 m², num terreno de 10 mil m², com excelente área de lazer, no bairro José de Alencar. Em março entregamos o La Place.

OP - A P&G está com uma campanha de vendas do La Place neste sábado. O que será oferecido ao cliente?

Paulo - Estaremos oferecendo um produto de alta qualidade, pronto para morar, com descontos imperdíveis e aceitamos imóveis usados. Somos bastante flexíveis nas negociações, e certamente nossos clientes farão excelentes negócios.

OP - O La Place foi entregue na semana passada. São quantas unidades e o que os clientes podem encontrar nesse residencial?

Paulo - O La Place Condominium é um empreendimento composto de quatro edifícios, em um terreno de 6.500 m² de área, com três frentes e com 97m de frente para uma grande praça, dispõe de 8.000m² de área de lazer. Todas as áreas comuns são equipadas e decoradas. São 168 apartamentos de 112 e 130m², todos com três suítes, com dependência de serviço, ampla varanda, e com três ou quatro vagas de garagem.

OP – Nesses 40 anos de existência qual foi o momento mais difícil que a P&G enfrentou?

Virgínia - Acho que foi o que se seguiu ao Plano Collor. Quem não tem más recordações desse tempo? Os insumos da construção civil (ferro, cimento) tinham ficado mais caros dias antes e as construtoras não podiam reajustar seus preços de venda, nem corrigir valores de sua carteira a receber. Além disso, as pessoas que tinham comprado nossos imóveis e os possíveis compradores estavam com o dinheiro retido. Foi muito difícil. Tivemos que negociar caso a caso e só conseguimos superar as dificuldades porque não tínhamos um grande volume de obras naquele momento.

OP – Por que é tão difícil para empresa brasileira se manter no mercado?

Virgínia – Acredito que seja pela instabilidade econômica do nosso País, a falta de planejamento dos governos para médio e longo prazo. Diria até mesmo em curto prazo. É uma imprevisibilidade muito grande. Não sabemos que rumo teremos com as reformas que estão em andamento, com as questões a serem aprovadas pelo Congresso Nacional.

 

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