Erigleisson Alves
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Dezembro chegou! E junto com ele entramos no clima Natalino, tempo de festa, de compras e trocas de presentes, de confraternizações, de solidariedade. Para quem não lembra também é a época das famosas caixinhas de Natal aparecerem, aquelas com as famosas frases: “Contribua com nossa caixinha. Feliz Natal”;
Tal pedido seria uma campanha solidária para aqueles que, por gratidão e atitude fraterna contribuiria para o Natal da família de um funcionário, de uma pessoa qualquer, porém, esta prática se transforma apenas num mero acréscimo para o caixa do estabelecimento que está pedindo. Sendo assim, se foge, de fato, do verdadeiro espírito natalino ou apenas contribui para encher o comércio de mais e mais capital?
Se o espírito natalino tem sua credibilidade na história Daquele que nasceu para nós como o Salvador da humanidade, então, teríamos que rever nossas práticas neste período em que se torna para nós uma transformação de vida, de conversão do coração, não se deixando levar, contudo, apenas pela livre satisfação do comércio em que se coloca a troca de presentes como condição principal para se viver este período natalino. Mas, que seja presenteado o melhor dos presentes, Aquele que nasceu e nasce continuamente nas nossas vidas, nos nossos lares, nos pobres, nos marginalizados, nos doentes. Enfim, não peço que a troca de presentes ou a caixinha de Natal sejam excluídas, mas que sejam para alegrar e dar sentido à vida de alguém e trazer a paz. Boas Festas!