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Líderes do continente se manifestam após renúncia
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Líderes do continente se manifestam após renúncia

Repercussão. América do Sul
Edição Impressa
Tipo Notícia

Poucas horas após Evo Morales anunciar que estava deixando a presidência da Bolívia depois de 13 anos no poder, lideranças da América do Sul se manifestaram nas redes sociais sobre a renúncia.

O presidente Jair Bolsonaro fez uma defesa do voto impresso no Brasil. "Denúncias de fraudes nas eleições culminaram na renúncia do Presidente Evo Morales", escreveu no Twitter. "A lição que fica para nós é a necessidade, em nome da democracia e transparência, (da) contagem de votos que possam ser auditados. O voto impresso é sinal de clareza para o Brasil!"

A opinião de Bolsonaro foi oposta à do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Acabo de saber que houve um golpe de Estado na Bolívia e que o companheiro @evoespueblo foi obrigado a renunciar. É lamentável que a América Latina tenha uma elite econômica que não saiba conviver com a democracia e com a inclusão social dos mais pobres", tuitou Lula.

Os dois principais aliados de Evo na América Latina, Cuba e Venezuela, denunciaram o que consideram ter sido um "golpe de Estado". "Condenamos categoricamente o golpe de Estado consumado contra o irmão presidente @evoespueblo", escreveu no Twitter o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.

Pelo Twitter, o presidente eleito de Argentina, Alberto Fernández, também classificou como um "golpe de Estado" a situação na Bolívia. (AFP)

 

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