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Romildo Rolim: A importância do BNB e do FNE para o Nordeste
Opinião

Romildo Rolim: A importância do BNB e do FNE para o Nordeste

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Romildo Rolim
Presidente do BNB
 (Foto: Gabriel Gonçalves)
Foto: Gabriel Gonçalves Romildo Rolim Presidente do BNB

O Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) é um instrumento de política pública operacionalizado pelo Banco do Nordeste e voltado para o estímulo ao desenvolvimento da Região. Nessas três décadas de FNE, muitas foram as ações que contribuíram para o dinamismo da economia nordestina e para a melhoria das condições de vida de sua população.

Em 2018, foram contratados R$ 32,6 bilhões, em todos os setores da economia e em financiamento estudantil, com foco em empreendimentos de pequeno porte e naqueles localizados no semiárido. No Ceará, foram contratados R$ 4,4 bilhões com FNE e cerca de R$ 1,6 bilhão foi investido em projetos de microgeração e distribuição de energia elétrica de origem solar e eólica, apontando para o financiamento de novas atividades que apoiam o desenvolvimento de maneira sustentável.

No primeiro semestre de 2019, já foram contratados, na Região, R$ 13,4 bilhões, sendo R$ 7,6 bilhões em projetos de infraestrutura. No Ceará, quase R$ 1,4 bilhão foi contratado com recursos do FNE.

Além do crédito, o BNB atua como banco de desenvolvimento regional por meio do Programa Banco do Nordeste de Desenvolvimento Territorial (Prodeter), no fortalecimento das cadeias produtivas, incorporando inovações tecnológicas e mobilizando os agentes econômicos locais, focado no aumento da competitividade das atividades econômicas.

A expectativa dos impactos dos financiamentos de 2018, na economia nordestina, é a geração e manutenção de 1,4 milhão de empregos, com o incremento de R$ 10,6 bilhões na massa salarial, R$ 6 bilhões na arrecadação tributária, R$ 67,8 bilhões no Valor Bruto da Produção e R$ 34,8 bilhões de valor adicionado à economia.

O efeito de transbordamento para as demais regiões, em 2018, foi o de gerar e manter cerca de 2 milhões de empregos em todo o Brasil, bem como aumento de R$ 20,7 bilhões na massa salarial, R$ 12,2 bilhões na arrecadação tributária, R$ 130,6 bilhões no Valor Bruto da Produção e R$ 64,2 bilhões de valor adicionado à economia nacional.

Em síntese, desenvolvimento econômico e social faz-se com recursos bem aplicados em projetos duradouros, que promovam a geração de emprego e de renda com conhecimento aplicado, eficiência e, consequentemente, melhoria na qualidade de vida das pessoas. 

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