O mundo virou lentes e interesses para o Brasil, em defesa da Floresta Amazônia. Que bom, não estamos sozinhos! A questão ambiental é uma espécie de unanimidade planetária, apesar dos oportunistas.

A Amazônia é o maior bioma do nosso planeta, um dos maiores tesouros ecológicos vivos da terra, que naturalmente, não deve se tornar nem pasto, nem lavoura, nem garimpo, nem pátio de madeireira. Isso não seria um bom negócio! Quem apostaria na desgovernança ambiental para fazer parcerias mundo afora?

Ainda que o clima seja tenso, nos embates e debates, é também sensato observar que o mundo (incluindo a gente) está atento aos incêndios criminosos - lenha pra fogueira.

Meio ambiente é questão ética, moral, universal - diz respeito à nossa capacidade de permanecer vivos e sustentáveis no planeta Terra - deve estar acima de todas as ideologias, de todas as discussões, bem como deve permear todos os debates, de forma transversal, multidisciplinar, envolvendo todos os Ministérios, meios e recursos para formular e executar políticas públicas estruturais - por práticas responsáveis, sustentáveis e com severo combate às práticas ilegais, sem trégua. A impunidade é que organiza o crime, a gente sabe!

O ativo ambiental brasileiro é muito valioso, interessa ao mundo que seja preservado. Uma crise ambiental e diplomática agora pode trazer impactos negativos relevantes, na política e na economia do País, independente do Fla x Flu que esteja posto nas manifestações instantâneas e bravatas nas redes sociais.

O agronegócio brasileiro - por vezes vilão, por vezes herói - depende de sustentabilidade para existir e para se manter nos mercados internacionais; os países compradores querem saber tudo sobre modos de produção e controle, onde a palavra-chave é ser sustentável.

Por certo, rogo e luto para sermos capazes de preservar e bem aproveitar todas as nossas riquezas naturais, com pesquisa e inovação, em benefício das comunidades, da sociedade, do estado brasileiro - dessa nossa pátria amada Brasil. n