O que Uber, Airbnb, iFood, Nubank, Rappi têm em comum? Todas começaram pequenas, baseadas em tecnologia, com foco em crescimento rápido e atendimento de necessidades nunca antes resolvidas. São as startups, empresas que têm tirado o sono de muita gigante.

Com a tecnologia de ponta cada vez mais barata, é criada uma condição única para que empresas iniciantes consigam competir com gigantes de qualquer setor. No Brasil, os bancos têm sofrido com as fintechs (startups do setor financeiro), que surgem quase que semanalmente. O setor hoteleiro também sentiu o choque com a investida de empresas como o Airbnb.

Com todas essas mudanças, inovar é uma questão de sobrevivência para as empresas tradicionais. Grandes como Apple, Microsoft, Amazon e a brasileira Magazine Luiza estão conseguindo manter-se na vanguarda das mudanças do mercado. A chave é trabalhar a cultura, criar um ambiente adequado para que o colaborador possa validar novas ideias, errar e aprender, com uma conexão direta e irrestrita com o cliente para ouvi-lo e fornecer as melhores experiências. A tecnologia vem depois como meio para possibilitar a personalização do serviço ou o acesso em massa.

Na Unimed Fortaleza temos diversas iniciativas de mudança cultural, entre elas o Inovativa, programa no qual colaboradores e médicos juntam-se para resolver determinados problemas em um ambiente separado da operação da empresa. Doze equipes competem entre si pela solução que melhor atende a necessidade do cliente com direito à premiação no final. Na primeira experiência, tivemos soluções de alto nível, mas o verdadeiro impacto veio quando os colaboradores voltaram para a operação da empresa. "Não consigo mais agir da mesma forma, preciso fazer diferente", confidenciou um deles. A enxurrada de avaliações positivas de clientes e colaboradores empolga. Parafraseando Einstein: "Insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes". Resta acelerar a transformação e aproveitar a onda da mudança surfando.